domingo, 12 de janeiro de 2014

Lembrem-se de alimentar os peixinhos
Se não eles morrem nessa piscina...
 

Querer Outro

Isso já não soa bem, nem bem nos faz também.
É tanto uns querendo eu, 
Eu querendo tanto você querendo tanto outro
Que tanto quer outro e isso cansa.

Não ficarei perdendo meu tempo esperando
Me dar as mãos e não mais soltar.
É tanto querer de outros que não tomo meus quereres 
Deixando de lado meus sonhos e planos sem meu amor
Que esta incluído no meio deste terror virtual para sem sermões
Vincular minhas rédeas aqui. 

Nenhum cavalo negro será maldito 
Muito menos o gato preto sacudido 
Quero tudo de perto e juntos refazer-nos. 
Ouvir estes jogadores semelhantes aos detritos 
Deste abismo, d'onde venho, sem solução.     
A verdade é que as pessoas que mais se acham cheias 
Estão mais vazias do que nunca, não mais nem menos do que eu 
Quem sou para ser uma balança e pesar os sentidos 
Mas me deparo com pessoas o tempo todo 
Dizendo-me faça isso e faça aquilo 
E elas não sabem o que estão fazendo

Estão falando em dar olhos aos cegos 
Enquanto não estão se ouvindo 
Falam em dar audição 
Mas estão todos sem sentindo 
Caminhando todos para parar 
No mesmo abismo 

O que é isso
No que me transformará depois
Será uma evolução anti horário
Será o horário que venceu
Será meu fim mesmo amigo

Estou com pressa, não demore o tempo voa 
Eu me esvaio de tanta vaia e vou 
Não sei para aonde, não sei que lugar terei lá 
Mas vou me desfazer, quem sabe lá te encontrarei 
Sem dor  


Queria um raio bem em cima de mim 
Na minha cabeça despedaçada 
No meu coração dilacerado 
No meu fim inacabado 

Não tenho mais o que vivenciar 
Daqui não faço mais parte 
Não sirvo para mais nada 
Não quero olhar para os lados

Estou farto de buscar 
Não sou caçador 
Queria ser a caça
Não é por amor 
É por dor 

Pudor de toda essa tristeza 
Rica em detalhes que surpreende
Poluem minha mente vazia de vazio 
Estou farto de devaneios farto da vida 

Me deem uma corda
Não precisa ser grande
Que apenas seja um acorda
Me deem uma corda 


Gosto de pensar que não sei de nada

E até penso que sei alguma coisa.




Foi pesquisando embriões

Que observei algumas canções




E o que nelas diziam...




Mas preste atenção, não olhe para minha face!




Meus olhos estão infestados de insanidade

E meias verdades carregadas de culpa.




Qualquer palavra é pútrida

Quando sou eu quem às guia contra o eu.