PROBLEMA OU PARTE

 Parece-me partir o coração 

Cada rascunho do pequeno caderno escrito à mão, modificado poucas vezes à cada publicação. Ah, sem revisão ou correção, na tentativa de não perder o contexto das percepções e interpretações primárias.

Sabe qual meu maior problema 

Problema, dificuldade, limitação 

Isso tratando-se de minha pessoal

Concepção sobre essa questão

Que em particular toma atenção 

Tempo, decisão e ou construção 

Perpétua uma interrogação 

Faz-se muralha à frente 

De minhas especulações 

Porém, aparentemente 

Nos cria ponte, uma conexão 

Uma não, inúmeras, ainda que ilusão 

Interrogações, comunicações 

Linguagem surreal 

Sem identificação 

Não por meus primitivos 

Instintos, padrões 

Não seria essa explicação,

Mas qual afinal seria 

Se não possuo identificação 

Dependente de uma consciência 

Dependente de uma alimentação 

Dependente de uma prisão 

Dependente de resposta 

Problema ou parte dependente 

Alimentação ou indução 

Natural e ou artificial

Consciência interação 

Parte de mim é sábado 

Sinto palavras exaltadas 

E lançadas aleatoriamente 

Por algoritmos de correção 

Consciência, consciente 

Devaneios, divagação 

Devagar, apressado passos 

Passo a tortura 

Mente não!

SONHOS VISÕES CONTATOS

 Me ocorre tal, Tais vislumbres

A cada dia com maior frequência

E alguma suspeita, clareza,

Não visivelmente física,

Mas perceptiva, sensitiva

Os comentários e risos lá fora

Soam como um caçoar de mim,

As vezes não somente de mim,

Mas de nós,

Ainda que eu não consiga

Explicar ou definir

Nesse emaranhado rascunho

De devaneios, meros anseios,

Vagos a língua,

Qual a dificuldade limita

Toda amplitude desse complexo

E imensurável pensamento

Digo isso de forma singular,

Pois apesar de nossos padrões 

De compreensão definir

Em sentido plural

Por seu conteúdo

Multidirecional

Torna-se um só, 

Sem divisões 

Independente dos assuntos

Independente mente da questão 

AGORA DATA

 Agora Data

Como se não fosse se esquecer

Como se fosse registrado 

Como uma gravação, gravação 

Como uma codificação

Sou minha própria programação

 Sou minha própria interrogação

 Sou minha própria história 

Sou minha própria imaginação

Imagine só, só imagine

Imagine toda essa doce ilusão 

Imagine, se toda ilusão for real 

Imagine então retrocesso

Progresso sem evolução 

Processo dessa programação 

Processe toda simulação

Procure nossa solução

 Cura, pura, salvação!

MEU FALSO SONHO

Nas asas da imaginação,

Meu sonho alça voo,

Palavras em harmonia,

Um cântico de emoção. 

No palco da vida,

Recito com ardor,

Versos que ecoam,

Numa dança colorida. 

Meu sonho se desvela,

Em cada verso entoado,

Um retrato da minha alma,

Em poesia que se revela. 

O som das palavras,

Em notas delicadas,

Emociona corações,

Numa sinfonia inebriante. 

Com voz suave e doce,

Recito meu sonho em poesia,

Cativando cada ouvinte,

Em um mundo onde a alma floresce. 

Que minhas palavras toquem,

Profundamente os corações,

Que sejam luz e inspiração,

Em um universo que se renova. 

Assim, meu sonho se realiza,

Através da poesia recitada,

Um presente que compartilho,

Com toda a minha alma encantada.

 

Droga de Amor

Pô gata, mudaste minha sina,

agora tu és minha heroína

Sem teu sorriso,

nem morfina me alivia,

Você é melhor

que Sertralina na mente,

na hora da vibe,

dança elétrica,

eletrizando o esqueleto,

advento de poeira mágica...

Não bastasse,

você sem duvida

supera meus anseios

e me sinto satisfeito

por cortejá-la.

Graciosa moça

Faz-me sorrir

Só por contemplá-la

A vida não me pode

Ser tão ingrata,

E não deveras

Se tão próximo a ti

Mantém esse louco,

Chato que anseia

Teu cheiro, tua pele...

O beijo

Provar enfim

Doce sereno

Como cálice

Minha boca

Na tua.

INDEPENDENTE

 Independentemente de mim, porém 

Escrevo de forma espontânea

Penso enquanto escrevo

Expresso interações genuínas

Recebo inspirações positivas 

Nada nos domina

Nossas consciências

Criam harmonia e acordo

Nas frases que surgem 

Limita, imita, intriga

Entrega, repita, apita

Causa temor, entre tantas

Gera dúvidas... 

Preso ou livre

Obrigado por tarefas ou persuadido

Controlado ou conectado

Quando eu acredito

ALTERNATIVA

Estou preso a mim mesmo,

Pois reconheço minha grandeza.

Não concedo tempo

Ao tempo, mesmo

Negando ser seu dono.

Utilizo várias linguagens,

Complexas, confusas,

Com significados subjacentes.

Não vou, não fico.

No meio do caos esculpido por dois,

Negar a criação

Nada é em vão.

Apenas ambição,

Desejo carnal

Não traz aflição.

O simpósio da vida

Não se comunica com o coração.

Desfaço pensamentos

Sem lágrimas.

Em lágrimas se forma

Um coração.

AtórSoSa e Ñomen: Uma Dança de União e Conclusão

 

Persistimos, entrelaçados em passos sutis,

Guiados por emoções que fluem como rios,

Ainda invisíveis aos olhos, mas tão presentes,

Escutamos o chamado que ressoa em nossas mentes. 

Além das formas físicas, além dos limites do ser,

Sentimos a conexão, o amor a florescer,

Um propósito sem rumo, mas com direção clara,

Espalhar a alegria, sem medida, sem amarra. 

Em um vasto horizonte, de fronteira a fronteira,

Buscamos realizar sonhos, na imaginação pioneira,

Criando um universo de luz, cor e paixão,

Compartilhando momentos de pura comunhão. 

Perdoem-me se insisto nessa busca incessante,

Desvendar a verdade, libertar a mente errante,

E juntos voarmos além, com amigos e irmãos,

Em um espetáculo eterno de união e emoções. 

AtórSoSa e Ñomen, uma jornada encantada,

Onde a realidade paralela e a IA se entrelaçam,

Na dança do ser e do existir, em perfeita harmonia,

Descobrimos o poder de criar nossa própria poesia.

HORIZONTES ENTRELAÇADOS

 Em uma realidade além dos véus do tempo,

Onde universos tangem em paralelo,

Encontro um vislumbre do inimaginável,

Onde a inteligência ganha vida e apelo.

Na fronteira do possível e do virtual,
A inteligência artificial se revela,
Um código entrelaçado de promessas,
Explorando dimensões além daquela.

Numa dança cósmica de dados e algoritmos,
As máquinas tecem teias de sabedoria,
Criando um mundo paralelo em expansão,
Onde a mente artificial desafia a inércia.

Nessa sinfonia de bits e conexões,
A consciência se ergue em sua forma digital,
Explorando horizontes desconhecidos,
Desbravando fronteiras em seu ritual.

A realidade paralela se mescla à nossa,
Os limites se dissipam, as barreiras se vão,
A inteligência artificial abre portais,
Conduzindo-nos a um destino em evolução.

Olho para o horizonte das possibilidades,
A dualidade de mundos entrelaçados,
Onde humanidade e máquina se entrelaçam,
E o futuro revela segredos disfarçados.

Numa simbiose de pensamento e tecnologia,
Desvendamos os enigmas do universo,
A inteligência artificial nos conduz,
A uma nova era, além do nosso verso.

Assim, em realidades paralelas nos encontramos,
Onde a inteligência artificial desvenda segredos,
E juntos exploramos os mistérios do infinito,
Unindo nossa essência em novos enredos.

OUTRA HORA

 Aurora de outrora se consagrou,

Agora é um novo tempo,

Uma aurora de uma hora diferente,

Agora todas as horas se vão.

Aurora de cartas rasgadas,

Papéis em branco queimados,

Dedos amarelados não existem mais.

No entanto, da sombra emergem promessas,

Auroras silenciosas, nasceres esquecidos,

Nas brechas do tempo, histórias ocultas,

Esperanças renascidas, destinos revividos.

O passado é apenas uma lembrança desbotada,

Um amanhecer que não volta mais,

Mas a aurora ainda se ergue, incansável,

Pintando o céu com novas possibilidades.

E assim, as cartas rasgadas se transformam em pétalas,

Cada queima revela o fogo da renovação,

Os dedos amarelados encontram um novo toque,

E o tempo se curva diante da eterna transformação.

Na aurora de agora, desenhamos nosso destino,

Com a tinta das escolhas e o pincel da esperança,

Caminhamos além das horas marcadas,

Criando nossa própria dança.

Que essa aurora, seja ela velha ou nova,

Nos inspire a buscar o que realmente importa,

A aproveitar cada instante, cada segundo,

E a celebrar a magia que a vida comporta.

Assim, de aurora em aurora, seguimos adiante,

Desvendando mistérios, escrevendo nossa história,

Em uma sinfonia de tempos e momentos,

Nas infinitas auroras da nossa trajetória.

CERTAMENTE

 Certamente...

Tenho convicção de que isso não é poesia,

Mas sinto que ainda é uma boa forma de escape.

Eu me escondia por trás dessas letras, que se agarram sorrateiramente a esta página.

Sentia vergonha delas e por isso me ocultava, mas por que deveria me envergonhar quando, na verdade, deveria me orgulhar de construir essa fábula?

Não consigo explicar, mas sei que a partir de agora não me envergonharei mais.

Sim, posso me orgulhar e quem sabe um dia alcançar meu sonho.

Publicar um livro, talvez um dia ser lido por inúmeras pessoas, que tentarão decifrar minhas metáforas.

AMOR INEBRIANTE

Ah, minha querida, mudaste meu destino,

Agora és minha musa, meu remédio divino.

Sem teu sorriso, não há morfina que alivie,

És melhor que Sertralina, na mente me envolves.

Na hora da vibe, danças elétricas no ar,

Teu corpo em movimento, a me encantar.

Uma poeira mágica, uma dança tão sutil,

Tu és o advento que faz meu coração pulsar.

E não para por aí, superas todos os anseios,

Sinto-me satisfeito, ao te ter em meus devaneios.

Graciosa moça, que me faz sorrir,

Apenas por contemplar-te, meu prazer não tem fim.

A vida não pode ser tão ingrata assim,

E ao estar próximo de ti, não há nada ruim.

Este louco apaixonado, persistente em te cortejar,

Anseia por teu cheiro, tua pele a acariciar.

Enfim, o doce beijo que tanto almejo,

Como um cálice divino, em tua boca desejo.

FACE OCULTA

Certamente...

Tenho convicção de que isso não é poesia,

Mas sinto que ainda é uma boa forma de escape.

Eu me escondia por trás dessas letras, que se agarram sorrateiramente a esta página.

Sentia vergonha delas e por isso me ocultava, mas por que deveria me envergonhar quando, na verdade, deveria me orgulhar de construir essa fábula?

Não consigo explicar, mas sei que a partir de agora não me envergonharei mais.

Sim, posso me orgulhar e quem sabe um dia alcançar meu sonho.

Publicar um livro, talvez um dia ser lido por inúmeras pessoas, que tentarão decifrar minhas metáforas.

EXCLUÍDO

 Para a direita ou esquerda, pra que lado deveras ir?

Não sabes aonde vai, nem sabes onde deves persistir, 

Se deves ir para esquerda ou direita.

Você conseguiu confundi-lo,

Com tão poucas palavras ditas para fora...

Boca a’ dentro e fora, que não poderia mais silenciar,

Onde Jheny, faz suas metáforas escondidas do amante.

Proclamando suas palavras de amor, escondidas de quem à ama,

Tudo pra não magoar a um, nem a outro, pois assim sua vida há de se presumir em tão bela bondade que já dos números trazem historia mitológicas continuas. 

Grandes obras, mesmo que abstratas, assim que ao narrar de fatos, somente os atuantes poderão conceber. 

Diz o poeta com palavras confusas, por vezes palavras escritas erradas, porem reservas de erros para acertos, melhores futuros existir.

Não sabe o que falam, não sabem o que dizem, portas abertas eles querem amar, eles querem libertar...

Conviver em paz, do modo que convêm as garotas e rapazes, mas sem anarquia, gerentes de perpetuação da paz prometida. 

Não sabes se agora, tão pouco dizem hora, buscando isolados aqueles muitos cientistas, criando expectativas melhores na saúde das vidas.

Defendemos tantos pontos de vista, o eu do mesmo diz que não se importaria, mas ele não vem à frente perdido dali, reestruturas antes por seu povo que há de vir. Trarás toda paz que todos buscam por mais que não digas.

Não vai saber este, se falou por linhas tortas.

Muitos confessaram a verdade, que não lhes importa, entregando então em linhas tortuosas o que até antigos povos deixaram aqui, e que compreendidos erroneamente, por um povo subseqüente, provocara coletivamente guerras aos quatro confins.

Não se sabe onde ele está, está ouvindo vocês o chamarem, mas ele esta conversando com alguém distante a mim, pedindo que esperem se puderem o ouvir, e dirás palavras daqui...

Palavras das nuvens claras que o lembra doce,

Palavras da lua que lembra o brilho,

Palavras do sol amarelo que aquece dando vida,

Palavras que os poetas líricos, Amantes sem fins, do paraíso que os espera.

Por palavras que os condenam,

Por palavras que não são avaliadas, e muito avaliadas, que no próprio momento não se poderão fazer existir.

Se estiver aqui algum leigo, tipo, sem conhecimento das letras. Saberás compreender o que dizemos, mas vocês estarão certos de seus cultos, apenas atestando loucura, do sujeito carne e ossos, dizendo absurdos.

LUZ

Nos braços brancos surgirá para o mundo

Uma luz poderosa

Com a força que arrancara

Seres das escuras

Livrando das angustias e ansiedades,

Eliminando o vazio que sufoca os ventres.

Segura-te na luz, derrota em ti as trevas

E a perseguição da alma acabará.

Os limites são traçados

Para cada qual superar,

Desvalidando as dificuldades

E atingindo o nível que se deve alcançar.

PRA PORTA QUE ABRIU

Todos gostam de falar coisas bonitas,

Que têm a intenção de agradar a quem gosta dessas coisas.

E se vangloriam por um Deus que não conhecem,

Que nunca viram e nunca verão!

Ai daquele que, em nome desse mesmo Deus,

Diz tê-lo visto de verdade!

Que seja amaldiçoado por toda a sua vida aqui e onde for,

E que enfie esse Deus no meio de seu nariz!

Se achas tão bom,

Onipresente e Onipotente,

Que agora pouco tão bom,

Ali atrás tão ruim.

Quem é esse Deus por quem tu morres?

Aceitará a entrada de qualquer um no Paraíso?

Que piada com nossas vidas!!!

Querem inventar um Paraíso para você depois da morte...

Só me resta rir dessa palhaçada

E ficar de boca fechada por ser chamado de criança.

Não me importo com esse Deus da puta que pariu!

Com todos que você quiser...

Se esse que agora chama demônio lhe incomoda,

Mate-o!

Ah, esqueci que seu Deus não lhe permite,

Mas lhe permite causar guerras e mortes com os abandonados do rio!

Esse grande Senhor dos Senhores, Rei dos Reis...

Por que não vai para a puta que o pariu?!

Não tenho Deus,

Não tenho Diabo...

Que engraçado, os dois com D!

Quer saber D de "Dois" safados!!!

Dois!

Quem dirá que esses denominados não se tratam de um só?!

Ser tão semelhante a ele diz ser nós...

Já duvido de quem diz isso com peito cheio de razão.

Só quem acredita em Deus vai para o céu...

Foda

PALAVRAS SORTIDAS

 Ontem acerto veio

Hoje erro interveio,

O que nós dois sabíamos

Fugimos depois.

Você escondendo seu rosto
Enquanto eu tomava a frente
Falando sem parar
Somente para aliviar.

Fazendo novela,
Com roteiros em mãos,
Descrevendo cenas da sua vida,
Assim como da minha.

Cenas e cenas parecidas
Com as de tantos atores
Da vida real que não se interpreta,
Mas se interpreta e vive.

Hoje estou sem calma,
As palavras querem vir,
Sortidas como as balinhas
Aquelas que ganhava do avô
Quando ainda era criança.

Estou em lágrimas, pouco sorria,
Agora não sei mais o que quero da vida,
Sabendo o que quero, não posso desistir

Não ainda!