quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O que se vê


Sinto-me com a 
Consciência pesada 
Por pensar que prendo-lhe 
Bloqueando teu caminho 

E não sei a que ponto 
Você pode entender  
Minhas construções patéticas 

Sempre preciso 
De inspirações 
Onde tenho de me 
Permitir 

Ir longe 
Além do que poucos
Podem nos ver

Medo e desejo

Sinto medo 
De ter matado
Meus desejos

E no fim
Que enredo
Vago destino
Sem limite

Sozinho escolhes,
Pessoas ou
Vidas...

Tira no caminho
Sem embriagar
Sombria poesia

De lhe cadência
Suprindo a vida
Alimentando deslizes

Soma

Num findar de tarde  
Sinto a brisa bater suavemente inocente, 
Deliciosamente sem a pressão que me afligia 

Oh melódica vida 
Que me faz pirar... 

Jaz não me condeno mais, aproveito cada minuto subtraindo e somando o quanto for possível somar a maldade.


QUALQUER LUGAR

Caminha torto,
Parece não ter nada

Ninguém é
Capaz de mudar
E não há alternativa

Se não esperar,
Para que o andarilho...

Torne-se
O que virá ser
Sem saber chegar

Em qualquer lugar
Para aonde é que vai
Será a mesma dês graça

NÃO É POR NADA

Sinto tudo afundando
Minha vida um desastre
Meus sonhos são agora pesadelo

Me falta o que para mudar
Se já encontrei minha amada
Me falta o que se não 

Possuo a Lua prata

Tudo ainda me falta
Não tenho ela em mim colada
Vivo atormentado
Com medo de decepciona-la
Não é por nada,
Mas quero tudo!

Quero o que me falta
Quero estar completo
Quero sentir tua falta
Quero mata-la
Quero prazer
Quero agora

MASCARA DA CAÍDA



Toda envolta de mascaras

Controla, trapaça e da cara a tapa

Ajudando com inúmeras alternativas.




Protegendo e acalmando na hora da dor,

Da loucura, da santa batalha interior e exterior

Afetando não só alma, mas dedos, mãos e boca.




Tenho dito tudo entrelinhas,

Mas vou exemplificar, tão logo

A experiência acabe...




E quem saberás dizer

O desfecho de toda obra,

Se mal começara.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Flor Pecado Dor Enlaço ‏

A dor anestesia alma
Deixa as caras amostra
Fútil ignorância no jardim

Onde esta minha rosa
Tragam me com espinhos
Quero chegar as pétalas

Passar todo obstáculo
Percorrer o paraíso
Com alegria total

Ao teu lado aguando
Ao teu lado alargando

Inflamando nossa alma
Vertendo o vinho e vinha
Abalando seus temas
Da vida que não temos
O sonho privado

Se possuísse todo curso
Iria a qualquer lugar
Mas a des crimi nação
Não da asa

Deixa solto sem reparar
O fato fica isolado
Que louco semi fracasso

Deslaça a vida
Derruba a vidraça
Devora a etapa

Dor floresce pecado