domingo, 9 de setembro de 2012

É, a vida é doce...



É, a vida é doce...



Somando linhas e paginas, histórias vão criando formas, diversas delas. Acabo de acordar, mas não tenho certeza, posso estar dormindo a sonhar. 

Ouço tudo, como se estivesse bem próximo a minha orelha, as vozes se concentram falando, falando e falando sem parar, como se não se importassem comigo, ou com o que sinto, apenas falam... Será que estou vivo?
Sinto uma brisa do ar entrar por entre as frestas da janela, não estou em pé, também não estou deitado, estou acordado?
A cidade toda está um caos, minha vida está um caos. 
Um filme está sendo gravado embaixo de vossos narizes e meu pulmão já aguenta tanta poluição, meu coração quase parando, minha cabeça, minha cabeça... 

Onde ela está, onde deixei ela que não estás aqui comigo?

domingo, 2 de setembro de 2012

Grande Amigo e Nobre Poeta


Grande Amigo e Nobre Poeta


Não Perca Fé em Nós, 
Não Abandone a Piscina.  


Somos como os peixinhos, 
Estamos nos alimentando com o que recebemos 
E de cada alimento devemos sugar 
O que há de melhor e deter o pior. 


Pois na verdade irmão, 
Quem luta por verdade 
Quer o bem, 
E o mal vem de frente testar nossas forças. 


Nascemos para lutar, 
Não nascemos para calarmos, 
Isso jamais! 

Porem é preciso cautela, 
Tudo esta tão quieto, 
Tem vigias ali, 
Tem olhos de aves 
De frente e por trás... 


Os superiores estão vestidos de empregados... 


Tão fácil seria encarar, 
Ter um dialogo direto e nobre,
Mas eles se escondem 
Com medo do nosso pensar.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Obsessão Não

As vezes penso...

Será melhor a morte,
Do que a vida,
Talvez... Quem sabe...
O fim não seja a saída?

Talvez seja entrada para o novo
Tão logo me concedo o desejo
De querer sem pressa
Abrir todas janelas

Desesperado correr pela estrada
Desconhecida... 
            Boa alternativa
Para ingratos, como o caso
           Da obsessão, 

Estou farto!

Outrora chamava amor,
Agora reconheço que mudou.
Novamente bato de cara
No erro provável que cometi.

Tranquei-me no escuro,
         Com medo,
Tudo de novo voltou 
            E me perdi...

Não entendia porquê,
Mas parecia te ouvir.

Não sei d'onde vem essa voz,
Tão doce e macia...
      Conduzia-me,
Deixei-me... 
          No controle...

Acreditava que a espera
Fosse o melhor,
Até fora,
Dentro de você me vi...

Engolido por argumentos diretos, 
                Cheios de direitos,
Corrompendo a direita e esquerda.
             No centro Apocalipse.

Obsessão pegou-me,
Entendi que persigo
O negativo a mim...

Que me faz bem,
Faz bem,
faças o bem.    




                                                       26, Setembro, 2011, pt, sp, 9:20pm. 

Lua

Linda lua, surgistes 
                misteriosamente. 
Traços de um belo sorriso, 
          Mistura de um jeito, só seu. 

Todas mãos estão em contato, 

Indo em sentido esperado, 
         sem conhecer,
Caíste em posse ao já prometido. 

Consagrado 

             é a existência unida 
      Dos belos frutos que terás... 
Sempre ao lado 
              louco que se foi... 

Tratando ao diante, casa forte,

Brasão da marca que confirma
Existência e outras palavras 
Que surgem do nada para dizer... 


Todos os dias se esperavam passar, 

      Até que linda lua chegasse
Trazendo n'alma doce, 
O sinal do viver descobertas, 
     Que jamais poderiam ser.

Confiança e entrega, 

          Mãos e mãos, 
Cada parte de uma vez. 

Não se pode corromper.


Linda lua, 

      Somente ela podes saber...

Ideal felicidade? Felicidade ideal?


Mata cabeça de qualquer ser 

Que concebe razão, 
     Sentidos estremecidos
Em saber o que quer, 
E ver ao olhar florescer.

Digna é criação da lua, 

Desperta atenção das estrelas,
Dispõem-se à sua volta 
Iluminando caminho... 



Concebe novo sinal que foi dada cara.
Observa letras de um argumento,
Criado de "William inultrapassável".
Não é assim que vida acaba.




                                                          16, Setembro, 2011, pt, sp, 5:22am.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Também Quero

Também quero escrever assim,
Quero falar de amor simples, 
Simplesmente falar do que faz feliz.

Esquecer a escuridão de minha vida,
Sentida de tanto negrume a flor da pele.

Quero sentir a relva, os perfumes das flores,
não só sentir odores e mostrar o que vem do enxofre.

Quero todos os dias o brilho da alegria 
brilhando em meus olhos a nossa dança,
lembrar de um tempo não distante, 
onde o sol me aquecia e não era desconfortante.

Quero ser o amante
O poeta 

Quero ser o reclamante
Derramar e reclamar 
A sua distância 

Quero ser 
Recitante e excitante

                                                            Quero ser instigante
                                             
                                                        Sem atraso 
              Quero nosso caso 

                         nossos livros 
                          
Quero...

                                                     Nossas metáforas de volta 

Estou Chegando

No meio da multidão levantei e gritei meus amores, 
depois escondi meu rosto com medo, 
não dos amores, 
mas das ofensas daqueles que não entendem 
que tantos amores eu grito, 
e gritando vários, 
gritei só...

Gritei só um e me vi sozinho 
no meio daquela multidão 
que não me interessava.
Que me olhavam por entre frestas, 
por trás de muros ou simplesmente 
olhavam descaradamente 
sem que eu pudesse me dar conta. 

Mas na verdade, 
nada eu poderia, 
nada eu sabia 
completamente e 
sofridamente calava-me.

Estava na cara, era tudo uma amarra 
num emaranhado de lixo que eu produzia 
para aqueles que sabiam se aproveitar de historias...

E que historias!

Diversas vezes me deparei com a Gloria 
e ela sorria para mim, vestida de purpura, e logo se escondia.
Eu também me escondia dela, 
havia o medo impregnado nos meus sonhos 
e os desejos limitados iam-se camuflando.

Desesperado novamente me vi gritando 
e como se fosse a lua, sempre mais linda ao meio de tantas estrelas, 
te vi me esperando com paciência e o mesmo desejo ardente que sinto por nosso encontro.

Aguarde, passo a passo vai encurtando nossa distância...

Estou chegando.

Escrevendo e Enganando

Já és difícil esconder meus desejos ávidos por seus sentidos,
e minhas palavras escorrem na busca de sentir tua pele, 
teu gosto e tuas cores...

Gostaria de chama-la por flores, 
mas é difícil, dolores.
As dores se intensificam distante de ti.

E assim, não semeio mais um belo jardim, 
nem mesmo algum néctar tenho 
para servir as abelhas que sobrevoam, 
mas não pousam com a falta do mel e colorido. 

Você sentada ai, 
eu aqui, e as palavras que aqui te escrevo, 
nesse momento, velando algum sono, 
deixo sentir de meu coração, 
aquele coração que ainda engano.

E vou construindo moradas sem cantos, 
sem musicas de nosso encanto, 
quem sabe um blues jazz 
ou aquele peso saboroso do Pantera 
pra relembrar de nós, 
no seu carro,
naquele passeio... 

Mas o canto se acabou, 
e só restaram as letras sórdidas 
das mentiras que teço para fingir 
que já me esquecera daquela paixão.

As poesias sem sentido
escritas para confundir sua visão, 
mas seu coração, quem sabe, não. 

Não sou poeta, 
sou o burro que perdeu seu coração.