Não penso, padeço pedaço...
Em pedaços sou por mim
Mutilado com furor.
Cada parte apartada,
Muita dor.
Não posso ser escravo
De meu lado criado,
De lado a lado,
Paredes e obstáculos.
Todos presos,
Por um sistema excomungado.
Manipulados por nossos defeitos,
Em serie, uma codificação
Que supera a poucos...
Talvez, muitos, isso é pouco!
Desejar possuir vasto conhecimento,
Criações vão se erguendo,
Em união, daquilo que... Nunca houve?
Todos procuram, todos escolhem,
Todos decidem e nada é igual.
A desigualdade é guardada
Da boca pra fora se fala,
Fala muito e não diz nada...
Não procures deixar-se intimidar, ao intimo
Que lhes aventura, em eloqüência turva.
Tente me conduzir em seus braços,
Estarei de corpo e alma,
Entregando-me a ti.
Leve-me daqui meu amor
Leve-me daqui meu amor
Precisamos fugir,
Para longe de mim!
Venha, não soltes minhas mãos.
Sei que são muitas forças por aqui,
Mas você não pode desistir.
Leve-me daqui meu amor
Leve-me daqui meu amor