sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Conspiração

O universo conspirando contra o mundo.
Mundo conspirando contra universo.
Universo e mundo conspirando
Contra favor da humanidade.

Humanidade que conspira
E aspira tragando
O veneno da sua liberdade.

Morde mentira, engole mediocridade.
Pobres de fé em sua coragem,
Pula no abismo da vaidade.

Rende-se ao incrível membro
Da sociedade abstrata.

Digere tudo, então filtra
O que é de sua vontade.
Viva em pró apenas de suas vontades!
Alguém na cama, sem pernas,
Aguenta a espera do renascer.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Segredos

Quando alguém porém oferecer
Morrendo possa crescer
Nos devaneios se vê
Terrível destruição que o cala
Interminável poderá ser
Nada se tarda
Deslize se a perder
Não pode querer

Anseios

Meu anseio por vê-la novamente,
Aumenta a cada instante.
Não sei achar isso agradável,
Não sei ter outro pensamento que 
Não me leve a você.
Isso é tão incompreensível,
Quanto outras palavras já ditas. 
Pareço temer os desejos 
De minha mente.
Ela sempre produz cenas que 
Talvez eu não fosse capaz de
Reproduzi-las, mas me sinto 
Nutrido de forças para tal.
Tamanho é o desejo, que daria o mundo,
Pra que esse fosse recíproco.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ritual


Vamos nos encontrar no paraíso das noites ébrias,
Envolver-nos de sentimentos celestes.
Vamos após os degraus da montanha aflita,
Embebecer a pele com orvalho fluido
De todos nossos prazeres.

Arriscar-nos a morte abstrata e comentada
Por ancestrais do passado, o rito inacabado.
Entregar os lábios de beijos suaves e molhados
Aos deuses dos "pecados".

Dançar fazendo amor com a loba de riso irisado.
Tomarmos dos banhos em águas cálidas embalsamadas,
Purificando o ser do impuro amado.
A donzela encravada em seu peito o punhal.

Palavras de profecias em tom ignóbil
Pronunciando a oração final.
Enceramento de uma cerimônia
Cultuada.  

domingo, 4 de setembro de 2011

Sem causa

Perco-me numa confusão inevitável.


Despedaço mundos paralelos em incertezas.


Afogo-me nas alegres momentaneidades que


O tudo podes oferecer-me repleto de restrições.


Ponho-me a risco de fogo cogitando soluções vagas.


Cólera em seu sentido, não é meramente sonho ao acaso.


Egoísta sendo um egoísta sendo dois. Todos têm um pouco.


E deve-se levar conta que alguém à de saborear o sofrer de


Horas percorridas em batalhas para final de nada.


Cingisse da verdade e viva por uma vez a grande liberdade da


Falsa prisão agonizada sem conhecimento.


Sentido

Não me sinto aqui...
Esqueço d’ onde estou,
Sem mesmo saber se estou.
Se me sinto.
Passo a existir escrito, quando me vejo
Nas palavras que não digo.
Questões faço todos os dias,
Estou sozinho e tem tanta gente ao redor.
Um lugar, um colírio, um sorriso...
Tão logo, não é mais. O que parecia,
Agora já possui outro sentido.
Nada tem sentido!
Sentido!
Onde estou?
Que horas são?
Quem sois vós?

Amizade


Por tantas batalhas, noite a fora,
Juntos temos enfrentado.
Vestimos-nos de nós mesmos
Trocamos segredos, aprendizado e
Descobrimos pouco a pouco que parte
De nós era igual.
Buscas por infindas perguntas
A nós mesmo viemos questionar.
Lado a lado passamos a procurar,
Aonde chegaremos com isso na verdade
Não importa, mas sim aonde já chegamos...
Isso sim me emociona!
Espero não parecer aqui o deixar
outros de lado, já que meu coração é
Do tamanho do que não existe,
E se tudo e todos existem, sei que nele cabe.
Refiro-me a um nesse caso,
Pois houve necessidade no dia de hoje.
A amizade é amiga sem maldade,
Tudo compreende e se define na sinceridade.