domingo, 4 de setembro de 2011

Sem causa

Perco-me numa confusão inevitável.


Despedaço mundos paralelos em incertezas.


Afogo-me nas alegres momentaneidades que


O tudo podes oferecer-me repleto de restrições.


Ponho-me a risco de fogo cogitando soluções vagas.


Cólera em seu sentido, não é meramente sonho ao acaso.


Egoísta sendo um egoísta sendo dois. Todos têm um pouco.


E deve-se levar conta que alguém à de saborear o sofrer de


Horas percorridas em batalhas para final de nada.


Cingisse da verdade e viva por uma vez a grande liberdade da


Falsa prisão agonizada sem conhecimento.


Sentido

Não me sinto aqui...
Esqueço d’ onde estou,
Sem mesmo saber se estou.
Se me sinto.
Passo a existir escrito, quando me vejo
Nas palavras que não digo.
Questões faço todos os dias,
Estou sozinho e tem tanta gente ao redor.
Um lugar, um colírio, um sorriso...
Tão logo, não é mais. O que parecia,
Agora já possui outro sentido.
Nada tem sentido!
Sentido!
Onde estou?
Que horas são?
Quem sois vós?

Amizade


Por tantas batalhas, noite a fora,
Juntos temos enfrentado.
Vestimos-nos de nós mesmos
Trocamos segredos, aprendizado e
Descobrimos pouco a pouco que parte
De nós era igual.
Buscas por infindas perguntas
A nós mesmo viemos questionar.
Lado a lado passamos a procurar,
Aonde chegaremos com isso na verdade
Não importa, mas sim aonde já chegamos...
Isso sim me emociona!
Espero não parecer aqui o deixar
outros de lado, já que meu coração é
Do tamanho do que não existe,
E se tudo e todos existem, sei que nele cabe.
Refiro-me a um nesse caso,
Pois houve necessidade no dia de hoje.
A amizade é amiga sem maldade,
Tudo compreende e se define na sinceridade.

Cala-se e fala. Fala e cala-se.

São momentos estranhos e sinistros
Dos quais tantos pensamentos tem tomado
O ser e envenenado a alma.
Incontroláveis e perplexos os murmurares
Atravessam a carne com gritos
Escorrendo por toda a face.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

O corpo cansado da resistência em buscas,
Cai como adoecido entre panos que envolvem.
Nenhuma cura se tem para essa dor...
Dor que se inflama na existência puritana
Da própria existência.

Boca cheia de meias palavras dita sem atenção.
Que na atenção doutro fere quem passa ouvir,
Porque amedrontados todos estão.
Amedrontados inspirando coragem.

Fala e cala-se.
Cala-se e fala.

Nos suspiros que a noite afaga com suavidade,
Acalma tremor que realidade ilusória criara.
Debaixo do teto digno todo dia uma batalha.
Sem armas em punhos ao não ser as mãos
Já calejadas com suor em empreitada.

Defende-se de si mesmo para não sentir culpa.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

10-08-11

sábado, 3 de setembro de 2011