sábado, 30 de julho de 2011

Força

Essa força afirmada que
Venha esse ser ter,
Fora consumida com furor
E entrega ao longo dos
Grandiosos dias de batalhas.
Batalhas em uma busca vista
Agora como invalida.
Não por uma derrota/perca
Do que não se tem, mas do que
A poesia representada em vida,
Não representa nada.
A não ser o contexto de palavras
Rasgadas ao sair de boca.
Viagens de uma porta
Aberta sem descrição.
Invasão magnífica do aprender
Entender o não compreendido
Pela percepção destruída sem laços.
A deixa absurda do caminho
Percorrido de descobertas
E mudanças de fases.
Fraco esvaído de um poder
Que não se perde,
Mas que se projeta contra
A mesma porta que agora
Encostada na cara está.
Sem a chave que ainda 

Permanece em tuas mãos, 
Não resta nada, 
Até que feche e a jogue...
Ou abra totalmente.
Lágrimas descem ao gosto de fel,
Veneno da própria tormenta 

levado as ruínas.
Desespero que predomina o coração.
Medo do que não está gravado em papel,
Mas de tudo que está no ar.
E o que é esse tudo que se torna tão
Agravante ao ser pequeno que sou.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Incertezas

Mata angustia com outras, 
Se livra de forma errônea 
Do que não lhe é necessário.
Converte duvidas em certezas 
Com paciência nunca 
Presenciado previamente.
Transformações geradas ao 
Acaso com o revelar 
Segredos d'outros e de si. 
Visões hora considerável boas, 
Hora assustadoras.
No relâmpago acende idéias 
Que renuncia usar, mas é preciso 
Omitir aos olhos de fogo.
Figuras abstratas encenando 
Realidade com pudor etéreo.
"Mundo de duvidas cruéis e invalidas." 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lua (2)

A lua encontrasse bela
Como todo sempre,
Mas hoje algo nela atrai-me
Docemente com seu sorriso.
Sorriso que me aguarda.
Eu a ela quero estar petrificado
Sedento veementemente em prazer.

(Mais um trago de preto gelado
E volta)...

Ela pensa em esconder-se,
Mas pouco foge aos olhos.
Voltando a cada instante,
Para os braços errantes.

Levasse tempo para conquistar
Sua confiança com todo merecer.
Se faz pensando em conjunto
Razão/emoção seguirá com dedicação.
Infinita são lições da vida,
Essa permite a todos vencer.

Lutas e lutas infindáveis contra
Próprios demónios, se é que os tem.
Embriagues ou sobriedade
Já não esconde fatos.
Encará-los de frente é fardo,
Mas não pesado e necessário.

O permitido estas em mãos
Liberta da cruel enganação.
Enganação do que vaga,
Enganando a si, como fosse
Normal situação ocorrida.

Sentidos apostos ao
Que acontece por acontecer.
Já tantas vezes repetidas,
Ouça quantas vezes necessárias.
Tudo acontece por que tem de ser.
23-07-2011

O poeta grita

Sou poeta que grita
Entre milhões de vozes,
O seu nome da porta à chamar...
Repito a todo amanhecer
Até outro e outro de novo.
Confesso estar abismado
Com todos fatos...
E a seqüência que ocorrem.
Tento me fazer de igual.
Aliviar do fardo
Qualquer que carregue,
Pesar em outros até
Reconhecer quanto suporta.
Serão duas partes frágeis
Em mesma situação.