domingo, 17 de julho de 2011

Apelo a lua

Lua gritante quando surge 
De longe me chama e sinto.
Sinto no pulsar de brilho 
A força que liga tão semelhantes.
Encontro em sua presença abrigo.
Força de espírito que mostra-me 
Caminho, caminho ao findar de angústias.
Aprendizado e incentivos a criação arte,
Infinita inspiração de todos voares. 
Para lua quero entregar todos meus segredos,
Descobrir juntos o que ainda está em oculto.
Não calarei boca, sempre direi...
Preciso de você!!!
Lua bela e formosa
Na sua sabedoria me embeveço. 
Preciso!
Preciso!
Preciso!

sábado, 16 de julho de 2011

Já desiste de tantas coisas, mas disso não posso nunca.

Não posso desistir do que acredito.
Luto com unhas e dentes mesmo que pareça impossível.
Não vou deixar que vá embora até convence-lá de que é...
É a lua que me faz existir, em fases diversas vou lhe sentir.
Perto ou longe como agora, não é apenas um querer.
Se a palavra amor leva tempo pra dizer, não é agora que vou morrer.
Penso que posso tentar evitar um sofrimento que alguém paga preço,
Mas o preço está em tudo a ser pago, não adianta se esconder.
Tento me calar de ante de ti, mas o que sinto me obriga a dizer.

"Bem no alto ou bem lá embaixo.
Quando você está muito apaixonado para esquecer.
Mas se você nunca tentar, nunca vai saber.
O quanto você vale."

Sentido vivo

Prefere acreditar no que convêm, 
Mas o coração desperta atenção.
Mostra com o tempo que 
Ninguém é feliz tendo amado 
Apenas uma vez e que tudo 
Escrito está para que aconteça.
Veja nas paredes manchadas
Desenhos mostrando caminhos.
Não se perca na insegurança...
A culpa dele, igual é do destino, 
Que de maneira tortuosa reside.
Levante-se para estar e abra 
Porta que encostada não pode mais.
Construção dogmática desenvolvida 
No que vivo encontra-se entre dois.
É tempo de um novo despertar,
No meio do caminho não pode ficar.
Faça o que for preciso...
Uma força desconhecida verá 
Quando olhar na direção que à aguarda.
 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Segue por pensar

Criaturas que o habitam. 
Vozes que não findam. 
Gritos que não se escutam. 
Gemidos que sente ao todo.
Forças esvaecidas. 
Momentos de contentamento 
Descontente pairando sobre gente.
Não há como negar o desespero. 
Sepulcro da língua em mesmo repertório,
Argumentos disparados com Browning . 50
Que nada aparenta atingir.
Em máximo atrai algum sorriso, 
Mas não é só disso preciso.
Duvidas no semblante não quer ver.
Afinal culpa quem tem por ser assim?
E como lutar sem ser inconveniente?
A cada dia se corre um novo risco...
   
  

Ponto não existe, pois, um mundo tenho a dominar "S"

Momento em que sente na mente vazia
Exprime o mau que não se acumula 
Aumenta sem ter lugar a perpetuar
Prazeres da injusta falha que seu 
Desejo invalido de fim nunca assumirá 
Primogênito da mentira oferta que consumida
Está desde de hora que seu jarro fora derramado 
A troca do que não sabe feita está 
Levante sua face e não olhe para trás
Cálice da bebida seus lábios estão a tocar
Gosto de fel sente para tarde que enfim chega
Desfrutar daquilo que não podes negar
Viva a sagrada instituição que finaliza 
Transformação que necessária se faz
Sem pontos você cala e me deixa falar
Ao que meu altar tomo posso em dia passar
Aqui registrando por suas condições que 
Em domínio major sempre ficará 
E do seu meu ser estará 
Agarrado pelas entranhas 
Deixe-me de suas provisões cuidar
Nada que se pensa não poder 
A partir desse tempo entregue a ti está  

Sem poder reavaliar... Nada pode ser reescrito, apenas continuar...

Duvidas do rito que diz já ter iniciado.
Segue carregando sobre ombros 
Mentiras que deixam estar em lugar qualquer.
Embaraçando o que haverá de ser concretizado,
Sem saber qual forma terá.
Única certeza que resta, morte no rito lutar.
Entregue está oferenda ao mestre, 
De nada mais precisa se não em paciência
Espera maldita aguardar pelo que sará alma.
Planos dele não sabe nunca antes de revelado estar.
Ponto em ponto, uma linha direta cria na angustia
Da percebida imaginação que vai onde quer.
Sabe chegar onde não foi, onde está?
No momento em que o para, não há como parar!
A fome que cerca é do fim único que seu pacto 
Hoje tem em olhos paralisados a visão mostrar.
Diga-se sem saber a própria decisão levará
Onde seu qualquer saber de nada vale.
Escolhas feitas ao ceder a desgraça que carrega.
Nada diz sem que ele o quer falar pela carne possuída,
Manipulada pela consequente realização já apurada.
Agora apenas pede que se cala e em improbo ficará.
Cala-te!
       

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Espero o tempo passar,
Vejo se diluir em minhas mãos.
Persisto no que acredito 
Lutando por tudo que preciso.
Nunca estive tão certo disso,
Quanto o estou nesse momento.
Não tenho intenção de destruir
Seu mundo, mas quero você 
Fazendo parte do meu.
E eu serei seu solido alicerce,
Não a deixarei jamais ao chão.
Pois você é o pilar das minhas
Grandes construções.
Edificar o templo juntos iremos 
Se você em mim confiar e  
Render-se em meu olhar.