sexta-feira, 8 de julho de 2011

Disléxico

E surgindo como nada
Via-se relâmpagos por 
Um caminho tortuoso. 
Escuridão cheia de ternura
Que comove o ser sem esforço.
Esse se deixa distrair e acaba 
Como destruído por si mesmo.
Laços de uma vida passada?
Há que nessa merda exista 
Figuração para outro sentido, 
Vida real ou apenas ilusão.
Não sabe, por não ter da onde 
Encontrar a verdade, mas o sabe. 
Poderá ser o engano da vasta 
Criação doentia que culmina 
Em sua vida. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Prossigo

Prossigo virtuoso com minha vida pacata.
Paro... Penso... Divago em meu sóbrio
Sonho de quem já não dorme.
Uma busca que não muda,
Pois sei e a cada passo de tempo
Confirmo meu querer.
Não me transforma diferente
De outros por ser intruso da sua vida,
Mas para compensar invasão
Não jogarei palavras em vão.
De tudo que lhe fora ou for dito,
Havendo intensidade na compreensão,
Estará meu ser preparando-se
Para o desconhecido lutar por seu coração.
Sinto o fogo da vida,
Pular de lado a outro,
Clareando com suas belas chamas
Minha sincera devoção por sua pessoa.
Busco em minhas repetidas e fracas palavras 
De alguma forma agradar
A quem tenho honra admirar.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOLDADOS

"Não sei armar o que eu senti
Não sei dizer que vi você ali.
Quem vai saber o que você sentiu?
Quem vai saber o que você pensou?
Quem vai dizer agora o que eu não fiz?
Como explicar pra você o que eu quis"
                      
                       Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Chega o momento fim

Canso-me de tentar 
Em vão acalmar meu coração.
Mais uma dose em cima do balcão...
Esse é meu café da manhã,
Também me será outras refeições.
E disto... Penso que mereça um fim.
Fim do ser insano que nada diz,
Fala por falar, ama sem ser amado,
Usa palavras que não conhece
E por elas se machuca sem saber
O que tanto faz de errado.
Fim de tudo, pois nada agora me
Faz grado, nem a terapia das palavras.
Tudo me tornas agora de volta ao anonimato.


Entrego-me a chave do esquecimento,
Isso é unicamente o que me resta.
Não ser lembrado e muito menos
Lembrar de qualquer...
Antes desse findar de palavras,
Sendo repetitiva a entrega do esquecimento,
Deixo a afirmação de que a entrega anterior
Era real e abundante explosões de sinais
Em toda minha alma se encontrava.
(Coloco no passado, mas ainda me aflige).
"Minha carne me consome"
E continuara a consumir, pois
Minh'alma não pode estar entregue a sua...

Simplesmente foi desejado algum
Personagem e procurou no psicógrafo
O que sentiu por um fantasma.



06-07-2011


"Medo de que isso seja verdade."
08-09-2011

Duvidas...

Com que tipo de desejo
Estava a lhe dar?
Com que pobre sentimento
Pensou em ter tão pouco?
Isso ao menos fora verdadeiro,
Sendo menor, maior ou igual
Em tamanho ou qualquer outro
Sentido que leve a se comparar,
Até mesmo que possa julgar o meu...
E o meu? O meu sentir, nunca importou?


A que ponto não deixei claro,
Mesmo consentindo que

Não fosse a minha,
Mas sim a sua maneira.
Ainda assim com que força 
Sentisse tal atração. 
E o que buscava descobrir
Sobre a pessoa, ser ou monstro?


Um mundo de confusão lançado
Em minha cabeça.
Culpa minha por aceitar

O que não devo, apenas por uma
Oportunidade que não havia.


Tento pensar, procuro buscando
Em todos os cantos, respostas 
Que nesse momento me 
Fazem necessárias.
E a maior das duvidas 

Chega-me como trovão...


O que leva ter reclamações
Do que vive por tanto tempo.
E por um minuto se arriscar
Por nada, em uma aventura
Que poderia crucificar-te?




06-07-2011