domingo, 3 de julho de 2011

"Presença adocicada"

A efemeridade com que dura aquilo
Que gostaríamos que fosse eterno
É insigne para que o torne como tal.
Moldamos situações que nos
Propiciam segundos eternos...
Suficientes para atordoarem durante
Uma madrugada infindável...
Olhares que vêm,
Face que se esvai,
Lábios que se aproximam
No durar eterno dos meus efêmeros segundos...

Ausência inoportuna

"Anônimo"
Sinto-me estranho 
E de volta está toda aquela ansiedade 
Que senti antes de ter meus olhos em seu olhar.
Reflito como se estivesse passando 
A mesma cena e dessa não quero me soltar. 
Me deixo ser tudo e deixo-me ser nada 
Para que isso possa ter onde chegar. 
Não vou fujir, eu quero estar!

A confirmação

Vi que era melhor aguardar 
O primeiro olhar da manhã, 
Para que houvesse entendimento
Ao menos em parte do que sentia.
Viu, pois em, dois anglos que era
O mesmo sentir. 
E clara a mente e coração, pode-se
Ter o parecer...
Tudo o que me trás esse querer é
Magnifico, mas com toda a dificuldade 
Que não haveria de faltar.
Toda confusão já está no ar.
Quis eu evitar qualquer coisa 
Que não parecesse correto,
Mas desde quando, se consegue evitar 
O que já não é improvável?
Nessa primeira hora, posso e afirmo 
Convicto de minhas razões que é...
É isso... Isso é o que quero!
E nisso, não escondo-me, 
Dizendo ser personagem.

sábado, 2 de julho de 2011

Noite complexa..........

Estranho, lindo poético a maneira de ser...

Não se senti isso...
Não simplesmente assim...
Não pode ser tão curto...
Viam sementes magicas  
Aflorar...
Não pode-se demorar,
Pois ainda a de encarar...
Mas afirma-se quantas vezes 
Necessárias forem...
Este é o mais belo acontecimento.


Daríamos tudo pra que sempre fizesse parte!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Faço dessas minhas...


"Repudiei sempre que me compreendessem. 
Ser compreendido é prostituir-se. 
Prefiro ser tomado a sério 
como o que não sou, 
ignorado humanamente, 
com decência e naturalidade."
Fernando Pessoa

terça-feira, 28 de junho de 2011

Aceitação, devoção ou arte

É tão fácil julgar, 
É tão fácil dar desculpa 
E tão fácil se entregar.
A melodia que a sua 
Contextualidade pode aflorar 
É infinda. 
E no mínimo ao que se tem de fazer, 
É se entregar.
Demore na escolha de suas habilidades, 
Mas encontre-as 
Entregue-se a elas. 
Fato é que muitos querem se entregar em 
Escolhas consideradas erradas por uns, 
Mas compreendidas e aceitas por outros.
Importante é que todos tenham 
Seus próprios pensamentos,
Sejam sempre livres para que 
Se possa construir em diferentes 
Formas e aspectos.
Não prego, nem sou apregoado...
Palavras são livros, são contos, são...
Até mesmo os porcos e bons filmes 
Que aparecem por todo lado.
As portas sempre devem 
Estar limpas.