Falo por falar,
Entrego-me a pensar
que o Ser e o mundo
transpiram e suspiram desejos,
dos mais fortes,
que te acalma na alma
confortante embriagues
que me perderas na estupidez
de tuas primícias.
O que levas de mim?
Carregar meus fardos,
ao meio, ao lado meu,
sempre estando presente.
Na aparência a dor
que se constrói
de uma existência imprópria.
Não julgaste pela fraqueza,
mas entregastes as mãos
para vós ergueres
uns aos outros.
Não é muito longe,
uma pausa para pensar
em pausar,
o que já não sustenta
em teu organismo mecânico,
gasto na dor do compasso
que todo descaso
me afundara na dor
que mata.
Não existe cura,
não existe saída,
não existe solução,
não tem nada
que me diga,
o que eu
não entendo,
o que falo...
Você
não fala
comigo.