segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

AS MARCAS



Quanto mais blasfemo e clamo a favor de todos, independente dos erros deste ser, grito por todos os cantos pedindo os cantos do Senhor um sinal que venha da onde for para os pecados como me dizes por estas palavras caírem no findar de todo nosso sofrer nosso vazio...




"Fez a Lua para marcar o tempo;

O Sol conhece a hora do seu ocaso.

Dispões as trevas, e vem a noite,

Na qual vagueiam os animais da selva.

Os leõezinhos rugem pela presa

E buscam de Deus o Sustento;

Em vindo o Sol, eles se recolhem

E se acomodam nos seus covis.

Sai o homem para seu trabalho

E para o seu encargo até a tarde.

Que variedade, Senhor, nas tuas obras!"

Salmos 104 v, 19, 24

domingo, 2 de dezembro de 2012




Estou vivendo fantasia




meu trabalho 




é poesia 




e todos minhas horas 




são de muita transpiração e amor.

SEM JEITO


Queria subir a tua rua 
Ver te ali toda nua 
Esperando meu toque 
Como pluma deslizo 

Teu jardim 

Quero sentir todo teu cheiro 
Lhe segurar pelo coc do cabelo 
Passar a barba do arrepio 
Tirar lhe todos suspiros 
Em teu ouvido 
 Sussurrando poesias 

Despindo seus seios 
 Girando o dedo 
Com desajeito 
Entrar nos eixos 

Nossas línguas enroladas 
Nossas pernas enlaçadas 
Nós nos sentindo 
Chegando ao paraíso
Cansado e abatido por descaso 
ao que habita as ilusões destrutivas 
o amor inexistente ao vago no peito 
o pensamento aflorando maligno 
ouvidos e olhos de s torcidos 
sentidos intensos 

a tortura abandono o mel sem saciar 
a embriagues sem razão a pura enganação 
o de s amparo a arte o roubo de s cara do 
o nobre pobre o pobre nobre o lampejo e relâmpagos

trovões e deuses absurdos ocultos 
a mentira sustentada por todo canto 
sendo tendo todo de s encanto 
por cantar a tristeza de não padecer 
o coração o agora ficar nulo 
a sociedade alternativa 
os rebeldes sem causas 
o mal que não aparto 

a obrigação de palmas o dever se cumprir 
a alma invalida já corrompida o esforço a tentativa 
o infarto o farto o dia a dia condenado a imunidade baixa 
a lux o escuro o tempo a criação 

a condenação a verdade perdida junto com a fé abalada 
a pressão alta o remédio que não cura 
a tua vontade de viver mesmo assim 
o não questionar o desespero por partir 
o verão que termina a lua o sol a morte 
o findar a derrota as cartas guardadas 
as fotos escondidas o reiniciar 
o filme repetido o livro de s creditado 
ao falecido a maquina o homem o teu nome em tudo 

a lagrima o sentido a construção o dedilhar 
a discórdia a incoerência a certa ausência 
o passado que não volta e não muda 
a premonição absurda a duvida o inventor 
o solitário a solitária o amor a desistência 

o natural o cumprir a palavra o destino 
a essência a falta a saudade a espera 
a criança o pai a mãe o filho

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Você, É Tudo Que Preciso!



Estás tornando-se estranho estar aqui...




De repente, não mais existir.

Afinal, sou criatura, não criador!

E, és o criador que lhes amas.




Não posso existir, se não permitir,

Não posso ser, mais um que surgira,

Mas continuarei a ter o amor..




Por tudo, quem deras

Tão belas primaveras.

A luz de um sol

Por entre as arvores,

Onde nossos sorrisos

Se encontravam livres.




A cada passo, um mar de amor,

coração que palpita,

Batendo forte a cada viista.




Não posso permitir

Estar ao seu lado

Se seu coração

Deixa-se abater

Por essa vala, que passa...

Oh se passa!




Transpiro, inspiro,

Quase não respiro...




Somente eu correr

E desejar, seria muito egoismo!

Ou todo amor surgindo?




Não sinto dor,

Nada me sacia,

Nada me excita...




Reticências é um longo trecho

Que vou cortando desfecho

Sem que me abras as asas

E me abrigue em ti metáforas.




Com pontos e arames

Aponto me afronte

Do deixar de existir

Segurando as mãos...


Dos céus posso te ver.

Ter você, ter você,

És tudo que preciso!

INOCÊNCIA

Simplesmente envolvente seu jeito inocente, 
Me perco em teu olhar negro, 
Sentindo o paraíso sem provar 
 O melhor ainda há de vir 
Ainda quero teu perfume 
 Por todos os dias perder-me em teus braços 
 Sentir teus lábios carnudos 
Te levar por entre meus universos 
Passear aos seus de braços abertos 
Vamos juntos minha flor 
Quero todo seu mel 

"De que o mel é doce, me nego afirmar, mas que parece doce afirmo plenamente." 
 Raul Seixas

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DECAÍDOS

Não é o respirar
Não é o ouvir
Não é o ato
Não é o fato

És o sentir

Mas a in
Significância
Entregue a nós
És tanta

Que não condiz

Amando
Ao homem
Esqueceras lampejos
E desejos se rer gueira
Em tudo todo sem ti r

Decaídos estamos
E enfrentando