quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Que Me Resta

Difícil não arremeter ao passado 
Diante contextos de leituras e filmes 
Com nossas histórias mascaradas

Sinto Menos Que Nada 
Que talvez vou me perder 
No meio desta estrada 
Sem ti, não tem nada

Figuro um destino com paixões 
Tentativas de momentos alegres
Com artifícios de todos os tipos 
Até quando serás tentativas invalidas

Não vou me negar a uma nova história,
Mas será que uma nova
Irá conseguir mudar minha trajetória
Ou o que me resta é um sanatório

Vejo tantos futuros,
Mas nenhum fruto pra mim vingara 
Paixões perdidas por sua causa 
Não consigo estabelecer contato 

Tudo me trás você, 
Qualquer poesia 
Nem volto a ler as minhas 
Pois tanto delas você está 

"Mulher Desgraçada!"  

Porque me deixaste assim,
No meio da estrada
Minha dor aumenta o silencio 
Talvez daqui a pouco me cale

Nunca mais voltarás a me ver
Normal 
Sem sentir-se culpada




Assistindo filme nacional Menos Que Nada





terça-feira, 18 de setembro de 2012

Amo Tanto

Amo tanto 
Que em noites como essa 
Além da poesia 
Vem também o pranto

Amo tanto 
Que sem você 
Sinto faltar 
Pedaços de minh'alma 

Amo tanto 
Que em uma noite 
Sou capaz de explodir 
Entre um canto 
E outro berrando 
O quanto 
Lhe AMO

Será Que Ainda Lembras de Mim

E a minha dor, essa não importa? 
Deixei-me ir num adeus com medo de lhe fazer infeliz, 
Mas vejo o quanto estou infeliz por deixa-la partir. 
Deixou-me ir num adeus e pergunto-me, porque não me impediu?

Quantas vezes disse que lhe amo e que você é tudo que sempre estive esperando, 
Mas você sempre sem certeza, nunca concluíra nos encontros, o que estava pra dizer, 
Sempre dizendo que lhe fugira o que realmente queria, será que pensou que qualquer sinal valeria?

Quem sabe tantos sinais me destes, mas eu incapaz não compreendi, tão pouco insisti nesse amor que habita-me até hoje, e nego poder existir outro. 
                        Que desgosto!

Faria tanto gosto de todos os finais de tarde te ter em meus braços novamente, de novo, todo dia novo contemplando juntos o Sol se por e Lua surgir... 

Cadê você que deixo partir, mas te grito e buzino como ensandecido
Como Lobo da janela de meu quarto uivo esperando você me ouvir
Não posso mais resistir a tanta dor aqui dentro guardada 
E você todos os dias por essas estradas 
Serás que ainda lembras de mim? 


Hoje você passou, gritei, quis correr atrás, mas... 

Serás que ainda pensas em mim?
   

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Escadas



Subindo e descendo escadas
Quase' todos são felizes,
Menos atores e atrizes
Confundidos com papeis 

Descendo e subindo escadas
Quase' todos são tristes,
Não fora o povo 
Com suas línguas de fogo

Saltando ao poço 
Sentirás que gosto,
Se não o osso 
Ao léu

Subindo escadas e voltando 
Dando voltas e subindo 
Sem perceber ser o ciclo
Rito incontido 

Desejos incessantes 
Aflora e brota
Entre o infindo
Degraus para...



Com todo desencanto perdera-se no escuro, sem mostrar a dor que sentira no paraíso aceitando o abismo que se criara, por desventura ou aventuras, tantas vi vidas, não vão te chamar de velho, mas de pateta. E o que lhe restaras a dizer é:

  Não fugirás daqui sem sentires o verdadeiro amor,
  Não deixarás aqui sementes do mal crescerem,
  Não se alimentarás destes que nascerem, mas ao fogo darás,
  Não comerás frutos podres, mas não se confunda fruto com teu próximo. Pois este, tu terás de cuidar, sempre com amor.
  
Assim compreendeis que teu irmão não lhe deu as mãos, por ter mãos atadas, quem desatará se acharás nos caminhos das escadas... 


Silêncio... Tem alguém chegando. 
   

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sou



Sou o romance
Sou a tristeza 
Sou alegria

Sou as lagrimas que poucos viram
Sou a queda mais distraída 
Sou a perca de tudo que possuí 
Sou Castelos destruídos 

Sou forte, guerreiro e não desato 
Sou todo laço que que pudera 
Sou amor, sou euforia não contida

Sou tantos universos 
Sou todo perdido no paraíso 
Sou todo em você
Sou nada sem ti

Sou o que você quiser 
Sou o que você não espera 
Sou em ti troféu 

Sou eu e você 
Sou... 

Cadê você
Que não me habita
De vez?




Conectado ao Amor


Entre linhas, entre trilhas,
Contemplava a natureza
Com toda esplendida beleza
Sem saber que vinha o paraíso

Contemplei na natureza um cervo,
Um cervo do criador, criatura
De frente outra
Palavras de louvor

Toda gloria vestindo nosso amor
Conversando com céu
O universo
Conectado

Conectado a toda forma de amor!

domingo, 9 de setembro de 2012

É, a vida é doce...



É, a vida é doce...



Somando linhas e paginas, histórias vão criando formas, diversas delas. Acabo de acordar, mas não tenho certeza, posso estar dormindo a sonhar. 

Ouço tudo, como se estivesse bem próximo a minha orelha, as vozes se concentram falando, falando e falando sem parar, como se não se importassem comigo, ou com o que sinto, apenas falam... Será que estou vivo?
Sinto uma brisa do ar entrar por entre as frestas da janela, não estou em pé, também não estou deitado, estou acordado?
A cidade toda está um caos, minha vida está um caos. 
Um filme está sendo gravado embaixo de vossos narizes e meu pulmão já aguenta tanta poluição, meu coração quase parando, minha cabeça, minha cabeça... 

Onde ela está, onde deixei ela que não estás aqui comigo?