sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ama-me, abuse e lambuze-se de mim...

De meus punhos febris, pela paixão que me ardia,
hoje restara somente agônicas lembranças de nossa melodia.
Sem me esquecer que um dia esteve aos meus braços com tanta empolgação,
faço das melhores lembranças traços de fogo nessas paginas horrendas.

Não quero tirar seu laço dos braços
que abraçaras como escravidão
e fazer de seus dias
loucas aventuras excitantes,
Mas quem sabe por um instante,
um minuto em meus sonhos,
possa te encontrar da maneira que me faltara.

Amar teu corpo branco com meus lábios
percorrendo cada centímetro,
canto a canto,
e eu canto como pássaro
fênix renascendo das cinzas, 
despertando teu interesse por meus encantos...

Sinto você se molhando e molhado meus lábios vão
em vão ficando sedento por teus sabores
e você em gemidos ofegantes
vem serrando meu corpo
com tuas mãos suaves, macias...

Desabo, entrego-me
e cheio de prazer
lhe retribuo com meu gozo de amante.

Ama-me, abuse e lambuze-se de mim...

Sem Você


Sinto que pra mim

não existe mais nada,

se existiu destruí

e deixei passar.



Hoje odeio mais a vida

do que ontem,

porque ontem

você estava comigo,

hoje não a vejo mais.

Deus? Diabo?



Se Deus e Diabo existem,

Porque eles não se resolvem sozinhos?


E deixam-me em paz!


Estou farto de fazer o papel de soldado


Sem lado, papel de palhaço...


Marionete desses dois desgraçados.




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sábia Verdade

Vida variável
Penetra na carne o dente afiado
Extrai da matéria tempo
Para seu próprio sofrimento.

Da virtude o que invade envenena
Apercebido de que se torna arrogante
Sem saber o rei deu mel em demasia
Suas partes estão separadas.

Cabeças embrulhadas em papeis
Sobre a mesa vestígios perdidos
De um tempo onde um ciclo girava
Não é lembrado o caminho.

Cada laço desatado
Uma mente sem mentiras criada
Alcançando inocência
E boas palavras sobre ti.

Porque, falar ao redor, as crianças
Falam!
São varias linhas essa onda que invade
Sua mente, sabe, mas não sabe dizer.
O que é isso?

Estamos pedindo socorro
Essas ondas de informações estão sobrecarregando,
O sistema todo está te matando!

Lembranças...

"Neste lidar com seres e absolutos"
Busco, não encontro...
Será que neste lidar incompreensível in-completo
estaria, pois?
Encontro apenas
nos tortuosos (e confusos) vãos da
minha consciência desconcertante...
Subitamente...
Calmamente...
Alívio que se finda...
Dores que se intensificam.


"Anônimo"
Se quiseres apago.


Não pergunte-me, não disse nada!

As vezes não conseguimos entender,
Porque não conseguem nós entender.

O que será que tem de errado que todos saem de sua volta,
Serás ele feio, se veste desigual, é anti social, caracter imparcial...
Oque será?

Está na cara dele e ele não pode ao menos avistar,
Se sente indiferente onde cresce ao meio de tantos,
Pobre e feio,
Desigual a sociedade que também não compreende,
Mas não desiste do que convêm, ajuda ao próximo
Consumir no proposito de saciar um momento

Saciado
Saciado

Não entendem a feiura de um inocente
Sejas persistente olha à frente, escuita as vozes inconscientes
Escreves como queiras, mas mostre essa mascara
Não é dinheiro que queremos
Nem queremos matar ninguém
Queremos distribuir a paz

Está tudo bem rapaz?
Sim!
Me entende?

Ao final de um capitulo ninguém é capaz de compreender,
Quem vai dizer que você pensou...

Chega!
Você só tem mau halito garoto.
O que você comeu?

Xiiii
Tanto e tanto
Vai arremedando

Olha o odor do enxofre a volta,
Elimine os odores que não acomodam
Incomodam como seu discurso sem curso
Atravessados por nós que queremos sem bem

Bem longe desse

Trama, Drama e Alguns Sujeitos

Ficar em silêncio...

Tenho medo de estar morrendo,
Quem sabe já não estou vivendo...

A vida parece mais o mar apressando-me
A pular na pista das arvores coloridas,
O lirismo de poucos realistas realiza...

Quem vê nas feridas os infindos
Gritos nos ouvidos que compartilhados
Se fez os prantos por não entender
Tamanho encanto toda nossa trama.

A vida carrega toda terra abrindo-se
Em fendas escaldante a água quente
Pulando os mármores lançados a distâncias
Pequenas estancias em se consumir.

Pouco tempo tudo há de se extinguir,
Até tentarás prevenir,
Mas o mal vos sondas com todo entusiasmo

Por sua vida toda deverás sentir-se perseguida?

Por suas próprias contradições, que não a-firmão,
Não designa nenhuma astrologia na geografia,
Tão pequena é a verdade que poucos ficariam.

Escaldante água viva da vida que por enquanto tens,
Não sabes do menos tardio do que pensas lhe afrentar,
Não cogitamos hipóteses... 
Mostramos apoteoses.