quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MASCARA DA CAÍDA



Toda envolta de mascaras

Controla, trapaça e da cara a tapa

Ajudando com inúmeras alternativas.




Protegendo e acalmando na hora da dor,

Da loucura, da santa batalha interior e exterior

Afetando não só alma, mas dedos, mãos e boca.




Tenho dito tudo entrelinhas,

Mas vou exemplificar, tão logo

A experiência acabe...




E quem saberás dizer

O desfecho de toda obra,

Se mal começara.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Flor Pecado Dor Enlaço ‏

A dor anestesia alma
Deixa as caras amostra
Fútil ignorância no jardim

Onde esta minha rosa
Tragam me com espinhos
Quero chegar as pétalas

Passar todo obstáculo
Percorrer o paraíso
Com alegria total

Ao teu lado aguando
Ao teu lado alargando

Inflamando nossa alma
Vertendo o vinho e vinha
Abalando seus temas
Da vida que não temos
O sonho privado

Se possuísse todo curso
Iria a qualquer lugar
Mas a des crimi nação
Não da asa

Deixa solto sem reparar
O fato fica isolado
Que louco semi fracasso

Deslaça a vida
Derruba a vidraça
Devora a etapa

Dor floresce pecado 

Vela Do Sonho

Do sonho, sonho a-cor-da-dor
Do sonho, sonho dor-mim-do 
Sonho tantas cores escuros e claros 
Sonho tão pequeno moldado seis medidas

Sonho receitas jamais feitas 

Sonho já mais faço possível 
Sonho já, mas será impossível

Do sonho, sonho acendendo, velas
Do sonho, sonho apagando, vê-la 



Sonho tortura não sabe separar 

Sonho sempre acaba quando...  

sábado, 2 de novembro de 2013

Leve



Certeza é relativa, 

assim como tempo 

que se dura 

sempre e nada




Nada me faz te esquecer

Sempre me atrevo a dizer 

Nada sempre

Sempre nada 




Nada do que posso 

Sempre não quero 

Nada que quero 

Sempre não posso




Pássaro as horas 

O tempo não se acaba

Nunca v'ão abandonar

Sempre passara liberdade 




Olhe, olhe aqui...

Olhe, mas bata as asas 

Olhe, olhe aqui... 

A dor domina 




E agora tanto faz

Se já me deixou para trás 

É porque nada sempre quis 


Me leve daqui, olhe, me leve daqui

...com você...

domingo, 25 de agosto de 2013

Tempestade

Estas palavras se fizeram presentes ao vento
Mas lançadas como chamas busquei-a, quem me ama?

Te vi sorrir, lhe vi ouvir, lhe fiz chorar e cortei-me as mãos

Quando no inicio finalmente era sempre eu fraco jogado no fundo do teu palco
Esperando tua voz sussurrar com tu lábios ao meu pescoço devolvendo minha paz

Quando há duvida 

o amor se alimenta 
e dos mais estranhos desfechos 
para se fazer a fé viva

Não se tendes certezas, 

mas quantos copos d'água 
tua casa necessitas para saciar-se?

A minha voz perante o dr, parece até o ladrão gritando por seu povo 

Que o rei deixou de olhar... Ainda assim, vou amar-te ó corrupção!... 

Comovente o mundo e tiro no escuro nos faz chorar

Como se às palavras pudessem criar face 
E de qualquer animal desgarrado jogar-se à, piada.

Quem vai nos limitar das vistas

Sobre as falsas risadas e tapas nas costas
O que vai ser de nossos lares e nossas crianças
O que viras virás e veras?

Não lhes de ouvidos, este não sabes o que diz.

  

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Afeto

Não quero revisar o passado de coisas más resolvidas 
Não quero estragar meu presente misturando passado 
Não quero ser cego em afetar três ou quatro sem saber 
Não quero estar perdido tendo a certeza do que perdi 

Quero ser 
Quero estar 
Quero viver 
Quero morrer 

Mas quero tudo de fato novo 
Quero amor que nunca pude ter 
Sem desistir quero vencer

E se um dia eu puder ter você 
Que seja quando teu amor me vier 
Com toda força sem medo de ser feliz 
Com toda certeza de que só afeto uma


Marcas


Confesso a língua 
veneno que destila 
todas frases enrustidas 
verbos e demagogias

Não compreendo meia filosofia 
expressada por ruas tortas 
embriagues excessiva

O comitê protestando festas 
a torcida distorcida 
no mel à ferida 
em circos atrizes

Para nós rirmos 
das historias já envelhecidas 
e a certeza de não sermos 
mais que meras cicatrizes