domingo, 4 de setembro de 2011

Cala-se e fala. Fala e cala-se.

São momentos estranhos e sinistros
Dos quais tantos pensamentos tem tomado
O ser e envenenado a alma.
Incontroláveis e perplexos os murmurares
Atravessam a carne com gritos
Escorrendo por toda a face.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

O corpo cansado da resistência em buscas,
Cai como adoecido entre panos que envolvem.
Nenhuma cura se tem para essa dor...
Dor que se inflama na existência puritana
Da própria existência.

Boca cheia de meias palavras dita sem atenção.
Que na atenção doutro fere quem passa ouvir,
Porque amedrontados todos estão.
Amedrontados inspirando coragem.

Fala e cala-se.
Cala-se e fala.

Nos suspiros que a noite afaga com suavidade,
Acalma tremor que realidade ilusória criara.
Debaixo do teto digno todo dia uma batalha.
Sem armas em punhos ao não ser as mãos
Já calejadas com suor em empreitada.

Defende-se de si mesmo para não sentir culpa.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

10-08-11

sábado, 3 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Diga que me adora... Deixe o seu orgulho e vem porque já está na hora da gente se encontrar e sermos um... Mas não demora, que é pra chama não desencantar se esvair no ar e só restar lembrança..."
Desconhecido

Valor ao lado

Cada ato, é um pecado profanado.
E a fúria que envolve, são de carne mal passada.
Não apressa contra tempo, mas tempo lhe tem pressa.
Onde nem o som das florestas lhe acalma
Senti a pressão do mundo manchando a eutanásia.

Corrompe o sono da madrugada, sentindo o entusiasmo,
Se ao acaso não fosse assim,
Perderia em volúpia tragando seu corpo
Sua alma toda.
Quantas vezes os desejos são enganados...

Desejos, sentimentos inusitados que cria e separa,
Despeja mil coisas e deixas claro os prazeres ofertados.
Não ao desejo de tesouro do Salomão,
Mas ao alimento de quem trata.
Quem trata compreende, ajuda sem grito, sem dor, sem partida
Com furor, com grandeza, destreza, compaixão, humanismo...

Onde cabe tanto valor?

Dilema sem ar para tragar, supeitar do próprio desejo.
Ter medo de enfrentar o que vem, querendo se passar como forte,
Mas o coração bate leve em principio e logo dobra as duvidas.
Não sabeis o que estou falando, acharas que esta lhe enganando.
Entrega intensamente o que faz bem, ao seus sentidos e descubra
Confiança, esperança, sorriso, contradizendo a todo tempo seu enredo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Com tudo...

Isso tudo é uma grande merda! 
Nada de construtivo, Nada de nada. 
Apenas uma monte de merda! 
Palavras... Palavras... 
Ah se eu pudesse nega-las!

Noite Moleste


A noite rugia como um leão, porém,
Não atacava e nem medo trazia.
Era longa e me apertava dor e náuseas.
Consumia-me aos poucos,
A cada minuto que custeava a passar.
Os grandes motores a todo momento
Me enfurecia, a cada parada da repetida
Leitura que não entendia uma linha.
Por vezes e vezes jogava pra fora gritos,
Palavras de um inferno que não sei se acredito.
Ouvia um mesmo cantor que a muito considero,
Mas que já passava a me incomodar e ainda assim
Junto cantava alto algumas canções.
Procurava comprimir a revolta do stress causado.
Nada me acalmava, nem a pílula, o leite
Ou qualquer outro acaso.
As idéias fatigas em agonia já não fluíam...
Findar de uma noite moleste.