E mais o uma vez
O passado surgi no presente
Passado no presente
Aflora ardente o que me deras
Das flores belas saboreei
Tantas belezas
Nos coloridos das pétalas
Nos caules meio a relva
E o mel na tua sei vá
E o mel na tua sei vá
Brota escorrendo
em meus lábios
Com prazer me alimento
Seus pedaços mordiscando
Línguas bendizendo
Se cruzando relento
Se cruzando relento
Liberando essência divina
Cem olhos nos viram
Mil nos perseguiras
Sem pudor
Encostando nossas almas
Lado a lado
Ao contato da pele
Transformação
Os sentidos
Confrontando a razão
Embebidos os corpos
Em for ma ao que
Sua criatura
Tão bela e inocente
Grande crescera o prazer
Rasgando a seda
E todo lenço
Suas carnes
Transpirando no calor
Da presença do passado
No presente
Da essência renovada
Uma poesia delicada e com conteúdo forte. Admiro os seus textos, são lindos.
ResponderExcluirBeijos!