sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sentimentos ocultos

Sinto minha carne 
Servindo de alimento 
A estes pequenos 
Que ajudam a decompor 
Meu corpo 

Invade no fundo 
Da alma um saber 
E ver, mas nada 
Podendo fazer se 
Deixa me sozinho 

Assim não vivo 
Quero o simples 
Riso solto 
Em meus lábios 
Atraindo os teus 

E sem nos ferir 
Amai-nos nós 
Enquanto durar 
O momento 
Que vivemos

DESTRUIDORA ESPERANÇA


Em meu peito 
Bate forte a dor 
De uma solidão 
Que me fez escravo 
Da ilusão

Iludido, 
Preso num labirinto
Sem fim

Deleito-me
Na espera da morte 
E que a dor não passe 
A ser tao forte 

Deixando-me cego 
Em desespero, 
Caminhando ao vento 

Longe de ti 
Não sou ninguém 
Me disfarço bem, 
Mas sou apenas refém 

E vem
Na calada da noite 
O sufoco, não quero 
Dar esse desgosto

Mas que gosto 
Tem a desistência 
Se não a derrota 
Que inflama 

Nas entranhas
Destruidora 
Esperança

TUA FALTA



Meu amor
Porque ficar longe 
Se esse vento 
traz-me teu perfume? 

Vamos nos amar loucamente 
Em todos os cantos, 
Cantando juntos todo 
Todo nosso amor 

Cada palavra 
Que me vem a cabeça
 Tem seu nome 
Tem meu sentimento 
Explodindo com força 
A falta que tu 
jaz estas fazendo-me 

Quero mais 
que um momento 
Quero a eternidade 
ao teu lado 

Quero toda inspiração 
vinda de nosso amor 
em minhas poesias 

Quero você 24 horas 
Noite e dia 
Todos os dias

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Corruptos


Tudo que faço
É suspeito, mesmo
Sendo Eu inocente

Não me importo
Com criticas
E pré conceitos

Toda opinião
Pode ser alterada
Mas não espere nada

A visão pode ser
Afetada, conturbada
O coração não!

Somos os seres
Mais corruptos
Existentes

E persistentes na burrice.

"Podem até maltratar meu coração, mas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar."

Renato Russo

Com tudo invertido, vou vivendo os perigos da vida.

O QUE DIZER

O que dizer quando a confusão não tem explicação, 
Quando minha vontade seria... 
Qual será minha verdade? 

O que me mantém a vida, 
É toda poesia, 
São todas maravilhas da natureza, 
Os pássaros, as cachoeiras 
E tão belo surge o arco-iris, 
Todos sorrisos, todas paixões que excita e inspira minh'alma. 

Não nego beijo, mas me seguro com medo, 
Pois todo desejo se aflora 
Com curva no coração 
Retomando antiga direção... 

E o que dizer, 
Como vou explicar 
Um sentimento antigo 
Se sou tão tímido?

QUE SEJAS


De repente numa resposta qualquer 
Transformo em poesia sem me conter 
Não me dou conta quando 
Acordo já esta pronta 

Por pior que sejas 
Mesmo sem rima 
Sem ponto sem virgula 
Tudo acontece 

Num minuto falo de amor 
N'outro falo de desgosto 
Tudo oposto contrariando 
A esperança as crianças 

Toda forma de dança 
Que não tiver relevância 

Sem se dar conta provocando... 
Sem se dar conta criando... 
Sem se dar conta 
 Sem se notar 

Serás Deus a trabalhar 
Serás doença a ganhar 
Serás servo a proclamar 
Serás o AMOR a reinar!

Não é simplesmente gostar de escrever, é transbordar meu ser, é derramar toda verdade, 
Mesmo com medo, fazer poesia é liberdade para todos meus sentimentos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FALA COMIGO


Falo por falar,
Entrego-me a pensar
que o Ser e o mundo 
transpiram e suspiram desejos, 
dos mais fortes, 
que te acalma na alma 
confortante embriagues 
que me perderas na estupidez 
de tuas primícias. 

O que levas de mim?

Carregar meus fardos, 
ao meio, ao lado meu, 
sempre estando presente. 

Na aparência a dor 
que se constrói 
de uma existência imprópria. 
Não julgaste pela fraqueza,
mas entregastes as mãos 
para vós ergueres 
uns aos outros. 

Não é muito longe,
uma pausa para pensar 
em pausar, 
o que já não sustenta 
em teu organismo mecânico,
gasto na dor do compasso 


que todo descaso 
me afundara na dor
que mata.

Não existe cura, 
não existe saída, 
não existe solução, 
não tem nada 
que me diga, 
o que eu 
não entendo,
o que falo...



Você 
não fala 
comigo.

DERROTADO DO AMOR




Meu mundo sempre é você
E por você enlouqueci
Mas você não esta nem ai

Me perdi dentro de mim
Sonhando noite e dia
Nosso amor iludido

Hoje estou jogado aos cantos
Por calçadas descalço
Sou indigente agora

Você passa por mim
Não me nota
Não se lembra da nossa historia

Que vida torta
Só quero você
O resto não importa

Onde esta meu amor agora

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Querem manipular minha mente 
E confundem-me apressadamente 
Buscando respostas...

FINDAR DO SOFRER


Quanto mais blasfemo e clamo a favor de todos, independente dos erros deste ser, grito por todos os cantos pedindo os cantos do Senhor um sinal que venha da onde for para os pecados como me dizes por estas palavras caírem no findar de todo nosso sofrer nosso vazio...

"Fez a Lua para marcar o tempo;

O Sol conhece a hora do seu ocaso.
Dispões as trevas, e vem a noite,
Na qual vagueiam os animais da selva.
Os leõezinhos rugem pela presa 
E buscam de Deus o Sustento;
Em vindo o Sol, eles se recolhem
E se acomodam nos seus covis.
Sai o homem para seu trabalho 
E para o seu encargo até a tarde. 
Que variedade, Senhor, nas tuas obras!"
                         Salmos 104 v, 19, 24
                          

O TEMPO

Encarregado dos acontecimentos
Cada delírio

Um momento
Por favor...

Leve-me ao vento
Como criança
A esperança se perde
O desejo se esvai

Um momento
Por favor!

Até quando cria
Espera na ânsia
Qual a verdade
Crianças

Não aguentamos,
Mas esperar o tempo
É acreditar em esperança
Sem pré ocupações

Um momento
Por favor?

O que estamos vivendo...


Não sei o que sou 
sinto que sinto 
vazio para pular 
um degrau abaixo 

Permito-me a sentir o fim 
O fim que assim se abriu...

Me Disse Deus: SOU EU



Passo tempos revirados em só um ato 
Atuar como Judas, Jesus, Pedro...
Enfim, já senti e sinto 
Que muitos sentiram passar na pele 
Os tempos dos próprios apóstolos, 
Mas rebelei-me dizendo contra ao grande senhor 
Que não pede ser chamado de grande 
Muito menos ser todo gloriado 
Sem clamar de verdade por verdade 

Pois sedes justos 
Desdes o inicio 
Dos tempos 
Em que à ele pertence

Pois este mesmo deus simples 
Como eu ou a ti dissera-me 
Para apenas dizeres 
O que for dele 

Para que ele 
Veja nosso clamor 
Entre gritos em letras 
Pedindo ao menos 
Um ponto 

E que de ponto em ponto 
Este seja o seu ultimo feito 
Para que venhas todos aqueles 
Que no senhor espera 

E luta contra este 
Que não se desprega 
Do mal porque 
Não é feito de carne 
Nem luz 
Mas habita o escuro 
E vem nos tragar 
Com teus enganos 
Ficando sempre como dono 
De todos os planos 
Deixando-nos desvalidos 

Mas acredite, acredito... E eles vem ao teu ouvido 
Dizeres outras blasfêmias para que se perca a reta. 

Porem deus Deus Eloim Uno ser 
Apenas me de a morte se isso nada vier a ser de forte 
Como teu vento e teu céu 
Que quando clamo todos sinais me apresenta Senhor 
Apresenta a todos teus filhos, Oh Pai! 

Façais dos teus anjos entre nuvens o pai escoltado a face do dia 
Sendo o mal derrubado, não demorai Senhor 
Pois nós já somos o pó, pai
E voltar a Ser Pó não trará salvação 
Nem mesmo se faltar respiração 

Então, oh Senhor 
Senhor por favor 
Ouvi as preces do teu filho 
Por teu povo, Oh pai 
E vê que precisamos urgente da tua salvação!

Pai, Senhor 
Não Deixa 
Oh Deus 
Eu aqui nessa batalha a sois 

Pois mesmo que eu lhe diga não 
No meu coração o Senhor sabe bem 
O que se passa então vêem a todos e cura


Me Disse Deus: SOU EU


AS MARCAS



Quanto mais blasfemo e clamo a favor de todos, independente dos erros deste ser, grito por todos os cantos pedindo os cantos do Senhor um sinal que venha da onde for para os pecados como me dizes por estas palavras caírem no findar de todo nosso sofrer nosso vazio...




"Fez a Lua para marcar o tempo;

O Sol conhece a hora do seu ocaso.

Dispões as trevas, e vem a noite,

Na qual vagueiam os animais da selva.

Os leõezinhos rugem pela presa

E buscam de Deus o Sustento;

Em vindo o Sol, eles se recolhem

E se acomodam nos seus covis.

Sai o homem para seu trabalho

E para o seu encargo até a tarde.

Que variedade, Senhor, nas tuas obras!"

Salmos 104 v, 19, 24

domingo, 2 de dezembro de 2012




Estou vivendo fantasia




meu trabalho 




é poesia 




e todos minhas horas 




são de muita transpiração e amor.

SEM JEITO


Queria subir a tua rua 
Ver te ali toda nua 
Esperando meu toque 
Como pluma deslizo 

Teu jardim 

Quero sentir todo teu cheiro 
Lhe segurar pelo coc do cabelo 
Passar a barba do arrepio 
Tirar lhe todos suspiros 
Em teu ouvido 
 Sussurrando poesias 

Despindo seus seios 
 Girando o dedo 
Com desajeito 
Entrar nos eixos 

Nossas línguas enroladas 
Nossas pernas enlaçadas 
Nós nos sentindo 
Chegando ao paraíso
Cansado e abatido por descaso 
ao que habita as ilusões destrutivas 
o amor inexistente ao vago no peito 
o pensamento aflorando maligno 
ouvidos e olhos de s torcidos 
sentidos intensos 

a tortura abandono o mel sem saciar 
a embriagues sem razão a pura enganação 
o de s amparo a arte o roubo de s cara do 
o nobre pobre o pobre nobre o lampejo e relâmpagos

trovões e deuses absurdos ocultos 
a mentira sustentada por todo canto 
sendo tendo todo de s encanto 
por cantar a tristeza de não padecer 
o coração o agora ficar nulo 
a sociedade alternativa 
os rebeldes sem causas 
o mal que não aparto 

a obrigação de palmas o dever se cumprir 
a alma invalida já corrompida o esforço a tentativa 
o infarto o farto o dia a dia condenado a imunidade baixa 
a lux o escuro o tempo a criação 

a condenação a verdade perdida junto com a fé abalada 
a pressão alta o remédio que não cura 
a tua vontade de viver mesmo assim 
o não questionar o desespero por partir 
o verão que termina a lua o sol a morte 
o findar a derrota as cartas guardadas 
as fotos escondidas o reiniciar 
o filme repetido o livro de s creditado 
ao falecido a maquina o homem o teu nome em tudo 

a lagrima o sentido a construção o dedilhar 
a discórdia a incoerência a certa ausência 
o passado que não volta e não muda 
a premonição absurda a duvida o inventor 
o solitário a solitária o amor a desistência 

o natural o cumprir a palavra o destino 
a essência a falta a saudade a espera 
a criança o pai a mãe o filho