Já és difícil esconder meus desejos ávidos por seus sentidos,
e minhas palavras escorrem na busca de sentir tua pele,
teu gosto e tuas cores...
Gostaria de chama-la por flores,
mas é difícil, dolores.
As dores se intensificam distante de ti.
E assim, não semeio mais um belo jardim,
nem mesmo algum néctar tenho
para servir as abelhas que sobrevoam,
mas não pousam com a falta do mel e colorido.
Você sentada ai,
eu aqui, e as palavras que aqui te escrevo,
nesse momento, velando algum sono,
deixo sentir de meu coração,
aquele coração que ainda engano.
E vou construindo moradas sem cantos,
sem musicas de nosso encanto,
quem sabe um blues jazz
ou aquele peso saboroso do Pantera
pra relembrar de nós,
no seu carro,
naquele passeio...
Mas o canto se acabou,
e só restaram as letras sórdidas
das mentiras que teço para fingir
que já me esquecera daquela paixão.
As poesias sem sentido
escritas para confundir sua visão,
mas seu coração, quem sabe, não.
Não sou poeta,
sou o burro que perdeu seu coração.
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