terça-feira, 24 de julho de 2012

Partir

Apenas sem dispostos para comunicar
Qual quer palavra foi solta ao pé da letra renunciar
Apenas sem dispostos a ser sociável
Falando comigo mesmo já's sou sociável

Não posso derribar a vida sem propósito
O que quer ela de mim, o que queria eu dela?
Não vou medir esforços, mas confesso sou...
O que posso ser, querendo vem querer eu ser quem,
Nessa nossa vida de ninguém?

Não seria talvez mais fácil entregar se a morte?

Não poderia eu deixar de ficar, jogar uma chance de ser um...
Hidrante com certeza é o grande salvador,
Logo posto momento continuara sendo,
Sem saber, todos sabem, lá se passa,
Grande coisa, isso tudo é o inferno?

Que grande jogada da vida atreveu-me
Saber que vive em desconforto com seu próprio viver,
Será que esses momentos não são somente
Momentos, parecem eternos quando visto do alto.

Vivemos na perca, na tristeza, na violência, na miséria...
Quer alguém dar continuidade por mim?

Não há serafins que homem de verdade confesse a ver,
Não digo para enfrentar, mas a mim mostra-me também a luz
Pois então, confessarei ao rei quer for, por minhas blasfêmias.

Quero também sentir esse amor que penetram lhe a carne
Desfazem-te em vinho e dão as tuas mulheres coisas.
Hora, quem serão as noivas desse meu fim?

Sem sorriso, sem horas,
Por entre lama e poeira
Meu fim seria alivio,
Mas não me entrego
Se não for a ti.
Bela flor,
Flor do Iris,
Dentre mil braços
E abraços,
Desfaço-me
Sendo apenas da terra
Poeira e lama.

Não! Espere um instante, Não quero meu fim.

Tal logo quem espera por mim,
Ninguém,
Não quero.
Preciso ficar sozinho!

Quem sabe alguma gravata
o conduziria a uma vida pacata,
cheia de graça, ouro e praga.

Encarando o sistema, sem poema, sem dó...
Mas como, se sou só o pó e a lama que a tanta a terra ama.

Vejo pais nas igrejas e suas crianças fazendo besteiras,
Seus filhos sem regras, jogados por ai a fora,
Por portas que não se abrem, se fecham, na cara de todos que estão se perdendo.
Não entendo! Cadê esse amor que tantos andam por ai a dizer?

Não se preocupe se quiser parar de perder tempo, essa é a hora.

Muitos dizem a respeito meu, ao seu também, mas nos convêm
Ficar em silêncio, não queremos que saibam, não é?

Quando acenei pela primeira vez, o barco já estava de partida.
Havia belas donzelas, se com ironia digo, poderia fazer disso qualquer terapia.
Não estava acostumado com a falta de historias por falar.

Desgraça do Inferno

Pragueja contra tudo


O nome mais lindo


Em pronuncia é o


Inferno!






Desgraça do inferno






Tão logo seus olhos


Já estão em fogo


Neles o desejo feroz


De poder atirar fogo






Queima desgraça!


Esse inferno que não para!






Ah, mais que graça


Como se isso para


Como se daqui a pouco


Não houvesse mais nada






Jaula para humanos


Essa é a gaiola


A cela de toda noite


Repetindo a cena






Desgraça do inferno!

Sabbath

Sabado...
Sabado...


Eu sabia o quanto era negro.
Eu sabia o quanto era traiçoeiro.


Ele nunca foi meu grande amigo.
Ele sempre soube roubar-me.


Porem, para mim se torna insignificante.
Porem, para mim se torna importante.


Em guarda segue defendendo.
Em guarda segue atacando.


Já não é mais esse o nome.
Não estou jogando.

Não é Proibido

Já não sabes se da vida faz letras
Ou se das letras faz sua vida
Quem sabe você diria:
"Não se vive a poesia."


Pois, vive-se a poesia viva
Um trecho de cada verso
Os momentos mais cabíveis
A historia que os convêm


No romance nada é proibido 
Suas palavras por vezes agressivas
Demonstram a alguém seu pulso firme
Atraindo sem malicia


Olhares agora maliciosos 
Basta-se gestos 
Para erotizar 
Em pensamentos


Ligados alguns 
A sintonia 
Combina


Nem sempre fácil
Depende da química
Existe alguém que te domina


Dominou em pouco tempo
O coração 
Pobre coração 
Tantas foram 


Tantas não vieram
Que não foram
Mas quase...




Quem sabe você diria:
"Não se vive a poesia."












  

Idealizações ou Amor

Não!
Nem poderia ser,
Ser ou não ser, eis a questão?


Não!
Ser?
Por acaso, teço linhas de felicidade?


Não!
Não ser?
Estou todo nelas ou todas estão em mim?


Cada passagem uma ferida,
cicatrizes na cara minha agonia,
disfarçando entre montes de sonhos
uma alma perdida.









domingo, 15 de julho de 2012

+Pariu Amor

Não considera-se forte o suficiente
para encarar a construção da família,
fica a espera de sentir por aquela
o amor que deveras ser sublime.


Vai enfrente, cheio de medos,
dando a cara para curar seu sofrimento,
entre tantas decepções que vivera
ao longo da jornada, perdendo o sorriso.


De repente, sem antecedentes, surgira
a deusa, rainha, princesa com toda sua nobreza
entregar seu amor por ele, que por medo,
não se vendo merecer, sendo ele um plebeu
doente da alma, castigado por seus erros...


Pediu à ela que tivesse paciência
se ela realmente possuíra por ele
todo amor que o mundo jamais vira,
e ela na espera, ele por desistir
e deixa-lá partir sem mesmo se permitir
tentar ser com ela todo feliz, pois esse...


Esse era o caminho para uma vitoria,
pode bem parecer ilusória, idealizada,
mas consumado fato, o amor poderá surgir.


Seguindo enfrente sempre combatente,
cada um em sua própria vida, batalhas e dias,
dias de espera por ela que surgia, e a seus olhos,
os olhos brilhavam de tanta alegria que dela
o sorriso surgira, mesmo meio a dor que naquele
momento de encontro habitara face.


Não poderia ser melhor, se fosse como era
em sua juventude de mulherengo que era atrevido
sem um beijo não ia-se, permanecia, mas contudo,
no tempo a mudança veio lhe cair e quem o via tratar
daquela pequena, sentia inveja, pois aquilo, aquilo sim era o inicio de um amor verdadeiro...



E vai...