quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E o Vaso?

Em desespero
Perco sono
Perco fome
Perco-me

Cada segundo de leitura
São dias de agonia
Anos de uma vida
Onde concentração esvaísse

Somente sua face marcada
Em minha memoria
Tenho vista, sem vê-la
Orvalho escorria

Aflito ao sonho que partira
Meu coração exprimido
Solto no peito vigia
Noite e dia lua cheia

Vazia

Cada dia sem você

Não é dia!
Não é noite!
Não é sol
Não é lua!

Tudo a minha
Frente padecia
Flor sem sede
Murcha na mira

Seu vaso está cheio
Completo
Transbordo

Vazio

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