As vezes me deparo
Com tanta negação
E nem me dou conta
Que vêm todas d'mim
Querendo descobrir
Como posso falar sim
Se a todo tempo o não
Está presente
A minha negação
Não faz estação
Mas derruba minha
Morada amiga
Alguns momentos de alegria
Agora quase artificial segurada
Por novela da vida corriqueira
Um salto a beira... Colapso
Nosso grito já não é o mesmo
E vemos nos servindo de veneno
Reproduzindo sem enganos o valor
De cada artimanha em manga
Engrandecendo a cada dia a sede
Da necessidade reluzente sem dor
Em flor se vê a leveza rara da paz
A conjugação da calma em alma
Aquela sobriedade adquirida
Somente nos confortáveis seios
Que a figura veio a entonar
Em valsa de seu jeito
Conduzindo todos ao som
Melódico de desespero
Convertendo letras
Em ardor
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