segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quem é Você, Quem Sou Eu?

Não é preciso muito
Pra dizerem que sou louco
Não importo-me com isso
Mas medo sinto

Pessoas que julgam
Por aparência
Por um título
Por apenas uma crença

Condenam-me com cem tensas
Expulsam-me do seu céu
Por me dizer o inferno
Fazem de mim demônio

Anjo negro de seus pensamentos
O que não é bem assim
Mas também não nego
Fato poder ser

Quem vai saber
Quem vai me dizer
Quem é você
Quem sou eu

Não estamos certos
Não estamos errados
Totalmente de nada

Logo Estaremos Bem?

Gritando e chorando
Não me calei por um instante
Só pensei em mim
Como sempre egoísta

Isso não é cena
Desespero aumenta
Queria ouvir você
Nesse momento

Suas musicas
Fazem-me tão bem
Lembra-me o abraço
Apertado em você

Que sutileza nada
Agressiva
Mulher de fibra
Peito de aço

A mais linda
A única Deusa
Me da vida
E sinto mais forte

Cadê você
Que não me liga
Ao menos pra dizer
Está tudo bem

Quando passar
Estaremos bem

Tudo Bem Assim

Exclui da minha vida
Não por querer
Mas por bem querer
Você sorrindo

Eu não consigo
É incrível
Você foi embora
Não vi

Não fui ao fim
Você sim
Não me disse nada
Nem na chegada

Agora vou fugir
Você não me verás
Mais assim
Já cai

Inevitável

Não sei o que faço
Se permanece deitado
Logo levanto-me

Se escrevo uma linha
Berro a dor de um livro
Que não existia

Negativa das escolhas
Nada possui
Não é unica palavra

Ouvida e pronunciada
Tanto faz
É por ai que não vai

Sempre vai
Para algum lugar
Haverá de ir

Tentar consertar
Algumas mascaras
Irão cair

Se levantar com a cicatriz
Outras de algum modo
Irão persistir

Se for impossível
Ninguém irá
Desistir

Amanhã Quem Sabe Outro Dia

Só por hoje vou falar tudo que quiser ouvir
Só por hoje vou falar tudo que quiser falar
Que é pra ficar gravado na alma
O quanto odeio amar

E quando desse sentimento livrar
Não mais quero o achar dessa forma
Que avassala
Sem perguntar vai se embora

Perto de mim você mora
Já me conhece como poucos
Se mando embora
Fica mais um pouco

Não aguento isso assim
Quem sabe essa malária
Ainda me mata
E vou te ver na linda alvorada

Pergunto olhando para o teto
Porque tem que ser assim
Tudo longe de mim
 

Amor ou Ilusão

O que faço
Se viro logo
Quero de ti
Abraço

Com laços
Enrolados
Nós dois
Em um

Amor comum
Simples da gente
Que quer felicidade
Sem pesar cabeça

Rolando em esteiras
Vem puxada pelas
Mãos e pernas
Em minha direção

A que sujeito rude
Que não se cansa
De ver esperança
Onde não há

Que triste sorte
Seu coração
Ser tão forte
Se esquece logo

Então fala razão
Que deixa-me
Com cara no chão
Foi amor ou ilusão

sábado, 24 de setembro de 2011

AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH

Eternizada

Não é possível conceber
O porquê
Mas sumir de você

Não vou correr
Não vou esconder
Não vou lhe dizer

Ontem você era
Impossível
Hoje torno-me invisível

Pra ficar gravado até aqui
O que fiz comigo
Sonhando de cabeça em livro

Apenas histórias passadas
Que agora me gritão
Eu eternizo...

Lembro-me que preciso
Sem Ár
Padeço
Não vivo

Aos Amigos em Lembranças


Meu carinho, Mas quanto mais
Eu tentava Mas me fartava
Na angustia De ser forçada
Minhas palavras

De não demonstrar A verdade
Que agora entrego De um simples
Momento Onde a lembrança
Trouxe-me Você correndo

E eu

Escrevendo Pra lhe dizer
Que peço perdão Pois estou
Devendo carinho A todos meus

Amigos

E ainda dizer Que sinto
Saudades daqueles Tempos
Onde a Felicidade nos abraçava
Dentro de uma sala...

Que meu coração criará
Dentro de mim um abrigo
Para que todos sempre
Permaneçam comigo

Amigas (o) queridas (o)


Em especial dedico 
A cara Amiga Marti 
Que a Todos nos faz sorrir 
Empolgando-nos 
O Defender da Vida


Assim defendo
Sua bela Pessoa de existir 
Cativando com todo carinho
Que estejas alcance retribuir

Desejo de muita felicidades
Para todos e todas
Suas familias



Revogação dos Direitos

Solitários caminham entre
Florestas de maravilhas,
Contemplando a criação
Que tem duvidas sobre

Procedência...

Queima na fogueira
Das trevas que gera
Em ventre sagrado
Concebendo a luz

Negras, porém...
Boas ou más?

Quem à de duvidar?

Qual propósito está
Em linhas longínquas 
De lógicas, sem contestar
Criação negra pra escapar

Fardo pesado é a culpa
Que não admite quanto 
É capaz de tantos feitos,
Não vou revogar.

A sabedoria plana prevê
Distúrbios diversos,
Longa capacidade 
Em aprender...

Nada é limitado,
Tudo se ultrapassa,
De onde vem a desdita?
Escondida dentro do centro...

Imperfeito,
Com tudo grato.   

A evolução é constante
Olhe em sua câmera lenta,
Perceba o quanto ainda floresce...

Passos são dados constantemente
A divindade de sua concepção 
É ainda maioral do que julga.
Pena é não se dar conta.

Não é de nossa conta 
Se, fechas os braços,
Fizemos do mundo
Laboratório 

De ratos... 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sonho e Pesadelo

Nada é...
Nada foi...
Sem significância,
É para você o amor.

Insinua, culpa a todos
E todos tem a culpa,
Sem a ter, já que és
Do modo que pensas.

Não quero causar todas duvidas,
Sou causador em partes, pois,
Em partes, você já sabe o que é...

Assim tão logo eu pensava...

Não esperava dos contratos assinados
Ter que rasga-los e fazer não existir.
O sonho é meu, só eu posso me iludir.

Mas também sei quando é amar,
Sem saber completo, porque nada sei.
Até pensei que você o soubesse,
Talvez até se eu o dissesse,

Que honra eu teria?

Alçado em meu cala bolço
Sofro em dobro, por não desistir.
Luta incessante, que move-me
A viver.

Sem essa presença eu posso viver?

sábado, 17 de setembro de 2011

O Dr. e o Povo

As vezes me deparo
Com tanta negação
E nem me dou conta
Que vêm todas d'mim

Querendo descobrir
Como posso falar sim
Se a todo tempo o não
Está presente

A minha negação
Não faz estação
Mas derruba minha
Morada amiga

Alguns momentos de alegria
Agora quase artificial segurada
Por novela da vida corriqueira
Um salto a beira... Colapso

Nosso grito já não é o mesmo
E vemos nos servindo de veneno
Reproduzindo sem enganos o valor
De cada artimanha em manga

Engrandecendo a cada dia a sede
Da necessidade reluzente sem dor
Em flor se vê a leveza rara da paz
A conjugação da calma em alma

Aquela sobriedade adquirida
Somente nos confortáveis seios
Que a figura veio a entonar
Em valsa de seu jeito

Conduzindo todos ao som
Melódico de desespero
Convertendo letras
Em ardor

Amar Vil



Palavras de sentimentos

Mesmo que significativas

Não são validas

Trazem incertezas



Descartas na mesa

O que convêm

Sem asneiras

E as beiras



Se segura na saia

Escaldante

Toda envolvente

Estimulante



Olhos carnívoros

Sedentos de amor

Quer lhe despir

Seduzi-la com encanto



Amar sem prantos

Amar como tantos

Amar sem "santos"

Amar como amamos

Não Contextualiza

Como amamos?

Existem sem planos
Viver um amor sem
Enganos amamos
Inocente

A felicidade um
Depende duas
Sem perdões
Com mascaras

Não é um circo
Mas meu coração
Palpita cego cativado
Em emoção perante

Quadro

Na parede que marca
Saída para um voo
Insólito de sonhos
Possíveis

Nenhuma palavra
Contextualiza

Já Não Me Permito

Já não me permito
Dizer qualquer palavra
Qualquer verdade
Qualquer 'mentira"

Estou cansado de aceitar
Hipocrisia que me persegue
Não saber o que fazer
A cada novo momento

O que fazer de mim

Lutando como tanta gente
Tantos tentam não entendem
Tanto sabem sentem
A mente cria o bem

Cria o mau também

Não é diferente pra mim
Muito menos pra você
Que olha da TV o que não
Deveria aprender

Violência e insolência

Criada por nossa própria
Sociedade
Anti social eu que não me
Dou com vizinhos

Mas engano a mim mesmo
Escondendo aquele menino
Tão "puro" e "meigo"
E não confunda olhos alheio

Todos tem os seus preceitos
Princípios construídos
De seus alimentos filtrados
No tempo

E no mesmo corrompido
Tudo escarnece
Torna-se meramente
Borra

Direito Algum

Anda na mão da contra mão
Não sabe pra onde vai
Caminha inverno
Hoje tem cara de verão

Não tem horas
Não tem coração
Gelado é o inverno
D'outra estação

Cumpriu ao acaso certo
Esperava uma reação
De nada nunca valeu
Seu inverno quente

Em um coração

Amargurado na primeira
Impressão
Infestado de objeções
Sem direito a decisões

Cada ato um passo
Uma imputação 
Sem perdão, salvação
Por si só condenação

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

As Flores do Mal

MADRIGAL TRISTE

I

Que me importa que saibas tanto?

Sê bela e taciturna! As dores

À face emprestam certo encanto,

Como à campina o rio em pranto;

A tempestade apraz às flores.

Eu te amo mais quando a alegria

Te foge ao rosto acabrunhado;

Quando a alma tens em agonia,

Quando o presente em ti desfia

A hedionda nuvem do passado.

Eu te amo quando em teu olhar

O pranto escorre como sangue;

Ou quando, a mão a te embalar,

A tua angústia ouço aflorar

Como um espasmo quase exangue.

Aspiro, volúpia divina,

Hino profundo e delicioso!

A dor que o teu seio lancina

E que, quando o olhar te ilumina,

Teu coração enche de gozo!



II

Sei que o peito, que palpita

À sombra de amores passados,

Qual uma forja ainda crepita,

E que a garganta enfim te habita

Algo do orgulho dos danados;

Mas enquanto, amor, no que sonhas

Do inferno a imagem não for dada

E dessas visões tão medonhas,

Em meio a gládios e peçonhas,

De pólvora e ferro animada.

Sempre de todos te escondendo,

Denunciando em tudo a desgraça

E à hora fatal estremecendo,

Não houveres sentido o horrendo

Aperto do asco que te abraça,

Não poderás, rainha e escrava,

Que apenas me amas com pavor,

Nos abismos que a noite escava,

Dizer-me, a voz trêmula e cava:

"Sou tua igual, ó meu Senhor!"



                             Charles Baudelaire


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em meu desejo enlouqueço

Não desejo buscar 
Esquecer-te
Mas sim te amar a 
Cada milésimo de
Segundo mais e mais

Não à venerarei 
Noite dia como rainha
Pois pra mim será 
Minha eterna princesa

Cativarei do principio 
Passando ao meio
Até lentamente 
Chegar ao fim

Tu és meu desejo 
Mais profundo

Durante noites navego 
Em navios náufragos
Observando aquilo que 
Não pode ser meu

Os dias nos mostram 
Suas varias faces
Levando nossos 
Desejos as traças

Morrendo as ultimas 
Sementes de um amor 
Talvez platônico 
Por vezes doentio

Carregado de confusões...

Quando um poeta ama

"O poeta vive a difundir as alegrias e as dores do amor,

Psicografa estes sentimentos, em seus escritos,

Emanado pela emoção sentida, sua ou alheia,

Quer seja de tristeza ou alegria,

Tristeza pela perda de um amor,

Alegria por estar amando,

É um amor, literalmente sentido do que ele sente normalmente,

Pois um Poeta vive um amor constante,

Cheio de prazer em falar e escrever sobre este nobre sentimento,

Mas quando ele se entrega totalmente ao amor,

Ai sim ele chega à plenitude de amar,

Ama estar ao lado de sua amada,

Ama acariciar este ser que ele esta amando,

Ama beijar longamente a sua amada,

Em fim ama profundamente a sua amada,

Esta é a forma de amar de um Poeta,

Ama te amar....."


Djalma Pinheiro
E daí se meu cantinho é mal organizado? 

O que tem se sou um relaxado? 

Sou mais um como você! 

Ser humano, “ora bolas”.

Tristeza acaba

Quando menos se espera 
                Ou
Quando está mais triste

É que descobre que 
Felicidade existe

Ela aparece sem avisar 

Não bate a porta
Não pede licença 
Não espera 
Não pergunta se você quer.

Ela simplesmente 
Chega alegra sua vida
Acabando com a tristeza.


09-2010

Tanto faz

Tanto faz 
Disse a felicidade

Se for pra ser 
Amigo será 
Se for pra ser 
Amante também o será

Mas se for pra 
Ficares longe 
Sejais felizes na 
Felicidade de quem
Tu amas.

Seu tempo

Estava sem tempo 
Para realidade
Em mente só se 
Via sua imagem 

Estava sem tempo 
Para assuntos quaisquer 
Sobre a vida ou o mundo 

Minha boca proferia 
Somente seu nome 
Já estava sem tempo 
Para descanso 

Descansar para que? 
Preciso lutar por você!

Já não olhava as 
Pessoas ao redor
Em todas elas já 
Tinha por certo 
Que tu não eras.

Estava sem tempo 
Para ser completo
Sua distância não 
Me deixa ser 

E me lembro somente 
Que te quero!

A dor que envolve 
Meu coração 
Deveras ser maior 
Que a minha solidão



Negação

Buscava no mundo abrigo,
Abastado de visões variegáveis
E indomável iriado sobre cabeça.

Essa não é a terra prometida,
Essa não é casa do filho,
Esse não é o paraiso perfeito?

Quantas coesas queres
Ser e não vai atrás.
Resmunga contra o mundo,
Se refere com descaso, mas desdenha.

A negação lhe veio dar arrasto.
Esse pedaço de extase deveria
Ficar guardado, pois, seu pai, acolheu.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nada é assim

Hoje você nem olha pra mim
Vira-se, provoca e irrita-me.
Achei que pudesse, 


Você pensou que pudesse!


Mas nos abalamos facilmente 
Temperamentos mesquinhos 
Detém-nos. 

Passamos a encarar pior.
Da pior maneira, encaramos,
Encaramo-nos...

Eu existo a só, você roubou a cena.
Fez-me retirar, atirando-me em você,
Vivendo o que eu sempre sonhei...
Nada é assim.

Nada do que sonhei é pra mim...
Quis acreditar em destino, 
Mas o destino mentiu pra mim.

Palavras inocentes, um jeito da gente
Todo envolvente, destruindo ambientes,  
Contaminando a volta quem entende.

Acompanha a historia de camarote, 
Sabe-me dizer para parar, 
Sabe-me dizer que é o fim,
Mas não me rendo. Não acredito.

O fim
O fim
O fim

Lamentáveis findares que nos
Damos e retribuímos tão facilmente.






27-08-11

Família

Família! 

Paz, canção, harmonia,
Alegria, conhecimento,
Aborrecimento, sofrimento,
Sentimentos que contagiam.

Completa tristeza, alegria.
Compadece-se, diverte
Toda torcida.

Família

Versão ilustrada,
Psicografada pela tirania
Leves impulsos amigos.

Família

Mostra morada, abriga,
Sente angustia em partida.
Confrontam estados de qualquer
Magia.

Família!

Prazer, gloria, luxo e Poder!
FAMÍLIA!

Essa bem amada por toda
Sua companhia esquecida.
Cada um com sua estória,
Sua...

Família!

Isso é bom sinal de que
Tenho a minha.

Desperta e contagia.

domingo, 11 de setembro de 2011

Projeto

Estou preso a mim,
Pois sou incrível.

Não dou tempo
Ao tempo, mesmo
Negando ser dono.

Faço uso de varias
Linguagens, confusas,
Perplexas, subentendidas.

Não vou, não fico.

Meio ao caos por dois
Esculpido.
Negar a criação
Nada é vão.

Somente ambição,
Desejo da carne
Não tem aflição.

Simpósio da vida
Não fala com coração.

Desfaz pensamentos
Sem prantos.
Em prantos se faz
Um coração.

Quanta espera

Palavras de mais um insano...

Quantos existem por ai?

Vida estilizada e amordaçada
Por algo denominado pressão.
Entende o principio sem compreender
O que não é...

Promissor é o tempo
De quem espera,
Aguarda o momento
para surpreender.

Isso trás medo receio
De não saber o que...

Quem vai dizer qual é o tempo certo?
Se realmente haverá o chamado "certo".

Se ficar ai paralisado,
Apodrecera a carne
E nem para os parasitas
serás aproveitado.

Escuta o teu chamado,
Os cavaleiros da mesa
Estão ao seu lado.

Corra...
Não pare...
Não renegue a batalha.

Pequeno cansado

Aprendendo a organizar as ideias,
Estragando as obras de arte
Que ao menos por um foras
Considerado.

Desmancha segredos
Iluminados.
Derruba as vestes da
Indolência amada.

Requisita fé na insanidade
Braços e mãos ao lado.
Despeja a tinta das vozes
Que falam, falam sem calma.

Engana-se abstendo-se da realidade,
Emplaca matéria a pouca palavra.
De um grão átomo, cria mundo
Com sua criatividade de aço.

Menino pequeno escava seu mapa,
Em contra partida aventuras
Intermináveis.
Se cansa da rotina que o atrasa.

sábado, 10 de setembro de 2011

Maurício


Maurício


Já não sei dizer
Se ainda sei sentir
O meu coração
Já não me pertence
Já não quer mais
Me obedecer
Parece agora estar
Tão cansado quanto eu

Até pensei que era mais
Por não saber
Que ainda sou capaz
De acreditar
Me sinto tão só
E dizem que a solidão
Até que me cai bem

Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz

Já não sei dizer
O que aconteceu
Se tudo que sonhei
Foi mesmo um
sonho meu
Se meu desejo então
Já se realizou
O que fazer depois
Pra onde é que eu vou?
Eu vi você voltar pra mim
Eu vi você voltar pra mim
Eu vi você voltar pra mim...

Renato Russo

Saudade

Meu bem vem logo pra mim,
Vê se não demora
A sua ausência me devora.
Fico impaciente, sou carente.

Quero o beijo da Deusa!
Quero o olhar da Deusa!
Quero a Deusa pra mim!

Se me pedes algo,
Logo recebe um sim.
Se lhe peço, você demora
Em minutos não se lembra
O que sentiu.

Esqueceu da paixão,
Esqueceu do fogo
Que ardia dentro
De nós.

Hoje Só resta lembrança
Daquilo que um dia "foi"
Alguma recíproca.

Perdi minha linha,
A direcção que não tinha.
Pedia ajuda, não respondia
Os braços de outra não traz
Alegria.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Isadora

Desde o nascimento vem a sonhar
Em seus passos a gatinhar
Derruba tudo por onde passa.

Pequeno furacão, essa é Isadora

Tão pouco conhece,
Em percepção reconhece,
Todos vem o quanto ela cresce.

Toda bela a cada ato
Desperta sorriso no coração
Dos ingratos.

Renova a vida dos cansados
Traz alegria, ela é entusiasmo!

De noite ou dia com sua chegada
Arrasa.
Pequena menina, essa é
Isadora

Ela é uma boneca
É a mais bela criança
Que nos abraça.

Isa... Isa...
Isadora

Sociopata

Retrato um personagem,
Inicia no espelho.
Imagens a cabeça, possibilidade
Mergulha sobre a arte.

Aparas os pelos faciais,
Se limpa no banho,
Desenhas estereótipos
Com maquiagem e mascaras.

Cria, usa, abusa se diverte
E na verdade não fez nada.

Ouviu a todos até por baixo
Da porta iria passar.

Selou um pacto,
Que o nada é nome fraco.
Não se intitula nada.

Dores, vísceras malignas da alma.

Estórias de um sagitariano

Esculpido e moldado por Artêmis
Audacioso e explosivo.
A intensidade é marcante,

Não nega desafios.

Aspecto sereno e remansado,
Porém, agitado, sem limites...

É necessário ir além.

Provido de dons, é sedutor e malicioso.

Os sentimentos não ficam ocultos,
Grande a exigência em controlar
Impulsividade
Antes que essa fira aos aliados.

Conspiração

O universo conspirando contra o mundo.
Mundo conspirando contra universo.
Universo e mundo conspirando
Contra favor da humanidade.

Humanidade que conspira
E aspira tragando
O veneno da sua liberdade.

Morde mentira, engole mediocridade.
Pobres de fé em sua coragem,
Pula no abismo da vaidade.

Rende-se ao incrível membro
Da sociedade abstrata.

Digere tudo, então filtra
O que é de sua vontade.
Viva em pró apenas de suas vontades!
Alguém na cama, sem pernas,
Aguenta a espera do renascer.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Segredos

Quando alguém porém oferecer
Morrendo possa crescer
Nos devaneios se vê
Terrível destruição que o cala
Interminável poderá ser
Nada se tarda
Deslize se a perder
Não pode querer

Anseios

Meu anseio por vê-la novamente,
Aumenta a cada instante.
Não sei achar isso agradável,
Não sei ter outro pensamento que 
Não me leve a você.
Isso é tão incompreensível,
Quanto outras palavras já ditas. 
Pareço temer os desejos 
De minha mente.
Ela sempre produz cenas que 
Talvez eu não fosse capaz de
Reproduzi-las, mas me sinto 
Nutrido de forças para tal.
Tamanho é o desejo, que daria o mundo,
Pra que esse fosse recíproco.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ritual


Vamos nos encontrar no paraíso das noites ébrias,
Envolver-nos de sentimentos celestes.
Vamos após os degraus da montanha aflita,
Embebecer a pele com orvalho fluido
De todos nossos prazeres.

Arriscar-nos a morte abstrata e comentada
Por ancestrais do passado, o rito inacabado.
Entregar os lábios de beijos suaves e molhados
Aos deuses dos "pecados".

Dançar fazendo amor com a loba de riso irisado.
Tomarmos dos banhos em águas cálidas embalsamadas,
Purificando o ser do impuro amado.
A donzela encravada em seu peito o punhal.

Palavras de profecias em tom ignóbil
Pronunciando a oração final.
Enceramento de uma cerimônia
Cultuada.  

domingo, 4 de setembro de 2011

Sem causa

Perco-me numa confusão inevitável.


Despedaço mundos paralelos em incertezas.


Afogo-me nas alegres momentaneidades que


O tudo podes oferecer-me repleto de restrições.


Ponho-me a risco de fogo cogitando soluções vagas.


Cólera em seu sentido, não é meramente sonho ao acaso.


Egoísta sendo um egoísta sendo dois. Todos têm um pouco.


E deve-se levar conta que alguém à de saborear o sofrer de


Horas percorridas em batalhas para final de nada.


Cingisse da verdade e viva por uma vez a grande liberdade da


Falsa prisão agonizada sem conhecimento.


Sentido

Não me sinto aqui...
Esqueço d’ onde estou,
Sem mesmo saber se estou.
Se me sinto.
Passo a existir escrito, quando me vejo
Nas palavras que não digo.
Questões faço todos os dias,
Estou sozinho e tem tanta gente ao redor.
Um lugar, um colírio, um sorriso...
Tão logo, não é mais. O que parecia,
Agora já possui outro sentido.
Nada tem sentido!
Sentido!
Onde estou?
Que horas são?
Quem sois vós?

Amizade


Por tantas batalhas, noite a fora,
Juntos temos enfrentado.
Vestimos-nos de nós mesmos
Trocamos segredos, aprendizado e
Descobrimos pouco a pouco que parte
De nós era igual.
Buscas por infindas perguntas
A nós mesmo viemos questionar.
Lado a lado passamos a procurar,
Aonde chegaremos com isso na verdade
Não importa, mas sim aonde já chegamos...
Isso sim me emociona!
Espero não parecer aqui o deixar
outros de lado, já que meu coração é
Do tamanho do que não existe,
E se tudo e todos existem, sei que nele cabe.
Refiro-me a um nesse caso,
Pois houve necessidade no dia de hoje.
A amizade é amiga sem maldade,
Tudo compreende e se define na sinceridade.

Cala-se e fala. Fala e cala-se.

São momentos estranhos e sinistros
Dos quais tantos pensamentos tem tomado
O ser e envenenado a alma.
Incontroláveis e perplexos os murmurares
Atravessam a carne com gritos
Escorrendo por toda a face.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

O corpo cansado da resistência em buscas,
Cai como adoecido entre panos que envolvem.
Nenhuma cura se tem para essa dor...
Dor que se inflama na existência puritana
Da própria existência.

Boca cheia de meias palavras dita sem atenção.
Que na atenção doutro fere quem passa ouvir,
Porque amedrontados todos estão.
Amedrontados inspirando coragem.

Fala e cala-se.
Cala-se e fala.

Nos suspiros que a noite afaga com suavidade,
Acalma tremor que realidade ilusória criara.
Debaixo do teto digno todo dia uma batalha.
Sem armas em punhos ao não ser as mãos
Já calejadas com suor em empreitada.

Defende-se de si mesmo para não sentir culpa.

Cala-se e fala.
Fala e cala-se.

10-08-11

sábado, 3 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Diga que me adora... Deixe o seu orgulho e vem porque já está na hora da gente se encontrar e sermos um... Mas não demora, que é pra chama não desencantar se esvair no ar e só restar lembrança..."
Desconhecido

Valor ao lado

Cada ato, é um pecado profanado.
E a fúria que envolve, são de carne mal passada.
Não apressa contra tempo, mas tempo lhe tem pressa.
Onde nem o som das florestas lhe acalma
Senti a pressão do mundo manchando a eutanásia.

Corrompe o sono da madrugada, sentindo o entusiasmo,
Se ao acaso não fosse assim,
Perderia em volúpia tragando seu corpo
Sua alma toda.
Quantas vezes os desejos são enganados...

Desejos, sentimentos inusitados que cria e separa,
Despeja mil coisas e deixas claro os prazeres ofertados.
Não ao desejo de tesouro do Salomão,
Mas ao alimento de quem trata.
Quem trata compreende, ajuda sem grito, sem dor, sem partida
Com furor, com grandeza, destreza, compaixão, humanismo...

Onde cabe tanto valor?

Dilema sem ar para tragar, supeitar do próprio desejo.
Ter medo de enfrentar o que vem, querendo se passar como forte,
Mas o coração bate leve em principio e logo dobra as duvidas.
Não sabeis o que estou falando, acharas que esta lhe enganando.
Entrega intensamente o que faz bem, ao seus sentidos e descubra
Confiança, esperança, sorriso, contradizendo a todo tempo seu enredo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Com tudo...

Isso tudo é uma grande merda! 
Nada de construtivo, Nada de nada. 
Apenas uma monte de merda! 
Palavras... Palavras... 
Ah se eu pudesse nega-las!

Noite Moleste


A noite rugia como um leão, porém,
Não atacava e nem medo trazia.
Era longa e me apertava dor e náuseas.
Consumia-me aos poucos,
A cada minuto que custeava a passar.
Os grandes motores a todo momento
Me enfurecia, a cada parada da repetida
Leitura que não entendia uma linha.
Por vezes e vezes jogava pra fora gritos,
Palavras de um inferno que não sei se acredito.
Ouvia um mesmo cantor que a muito considero,
Mas que já passava a me incomodar e ainda assim
Junto cantava alto algumas canções.
Procurava comprimir a revolta do stress causado.
Nada me acalmava, nem a pílula, o leite
Ou qualquer outro acaso.
As idéias fatigas em agonia já não fluíam...
Findar de uma noite moleste.