terça-feira, 19 de julho de 2011

Deixe

Céus despedaçados no escuro profundo.
Lua que não se move, sol que persegue-a, 
Ao longe com clamor. 
Estados diversos de agonia se misturam.
O desespero outrora sentido já não é mesmo.
Move-se ao chão, estacas perfuram seu meio.
Em triste pranto calado fica. 
Sente dor da mascara que agora veste
Para encarar um outro lado esquecido.
Fingir que nada se passou e que tudo 
Não passou de um maldito sonho.
Caído está sem saber como se levantar,
Punhos estremecidos clamam ao fim chegar.
Acredita que nele nada terá, 
Esvaecido fica.
Não toque, não fale nada... 
Deixe a sua dor com ele, mais nada.

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