quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Desistir pra que, se ainda Amo você?

Quem ama não esquece, não permite que algo, por pior que seja, destrua o que veio para ser eterno. 
As chamas de uma bela paixão não se apagam, os testes da vida são lançados, alguns vencemos, outros perdemos, mas a verdadeira essência nunca morre. 
A vida nos deseja, desejando nossa própria morte e por sorte quase nós vence quando nos decepcionamos com nossos erros, mas a força de um verdadeiro amor é a resposta para continuar a viver.  

Estado Febril

Meu estado depressivo é tão elevado

Que pequena palavra tem poder suficiente

Para queda de lagrimas



Não é agradável

Não é de todo ruim

Aprendemos assim



Meu coração que era feito pedra

Hoje é como manteiga

Derrete-se a mesa



Lembranças

Decepções

Erros



Morte

Vida

Morte

--------------------------------------------------------------------------------



Já Não sei distinguir

Quem quer meu bem

Quem quer meu fim



Não sei ver a maldade em todos

Mas nos que vejo

Sinto nojo



Não tenho maldade

Contra ninguém

Mas iro-me

Contra quem tem



A mim

A outro

Aos meus

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Leve-me

Não penso, padeço pedaço...
Em pedaços sou por mim
Mutilado com furor.
Cada parte apartada,
Muita dor.

Não posso ser escravo
De meu lado criado,
De lado a lado,
Paredes e obstáculos.
Todos presos, 
Por um sistema excomungado.

Manipulados por nossos defeitos,
Em serie, uma codificação
Que supera a poucos...
Talvez, muitos, isso é pouco!

Desejar possuir vasto conhecimento,
Criações vão se erguendo,
Em união, daquilo que... Nunca houve?

Todos procuram, todos escolhem,
Todos decidem e nada é igual.
A desigualdade é guardada
Da boca pra fora se fala,
Fala muito e não diz nada...



Não procures deixar-se intimidar, ao intimo
Que lhes aventura, em eloqüência turva.
Tente me conduzir em seus braços,
Estarei de corpo e alma,
Entregando-me a ti.

Leve-me daqui meu amor
Leve-me daqui meu amor

Precisamos fugir,
Para longe de mim!
Venha, não soltes minhas mãos.
Sei que são muitas forças por aqui,
Mas você não pode desistir.

Leve-me daqui meu amor
Leve-me daqui meu amor   







sábado, 10 de dezembro de 2011

Afinal, Você é Minha Vida!

Sou um cara complicado,
Vivo estranhamente emaranhado.
Minhas personalidades inúmeras
Escondem o palhaço das loucas perdições.


Não venha pensar tão mal de mim,
Pois nem sei de onde vim.
A bela adormecida despertara
Quase na hora da partida.


Aonde foi que deixou
O coração do amor,
Que tão suave esperou
E agora tem medo do amor?


Amor, amor, amor...
Por favor,
Entenda-me,
Não sei entender.


Talvez por isso amo,
Amo a ela.
Tão bela que brilha
Nas noites sagradas,
Chega arrepia as almas.


Tão carentes sem inocentes,
Corre perigo iminente,
Sabem até o que sentem,
Mas antes de tudo concordo
E figuro em cena.


Vamos criar um novo cinema,
Cinema das cores que nos abstemos.
Sem que se acalme o peito,
Não acordaremos.


Corpos padecem ao chão,
Esquerda partidária
Que contraria,
A negação és tão linda!


Afinal você é minha vida!



"Minha vida era um palco iluminado,
E eu vivia vestido de doirado,
Palhaço das infinitas ilusões...


Com minha gafe, que desde já lhes peço perdão, mas foi-me conveniente expor tal figuração.
Trecho de Silvio Caldas

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fim

O vento tão de repente
soprou febrilmente
Sobre as chamas
Fortes

Que tão fortes
Apertaram as chamas
Entre mãos
Apertadas

Sopro da vida
Reacendendo
Chama com veneno

Poção para todas
Feridas sumirem
Estão fazendo

Quem manipula
Não se sabe
Não pretende
Até se desentende

As pernas todas
Tornam-se dormentes
Quando não
Tremem

Os sentidos estranhamente
Confundidos
Beira ao abismo
Sera então o inicio do fim...
 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Paixão e Amor Dão as Mãos

Paixão e amor são dois sentimentos lindos
Que há tempos busco por uni-los.
Unir o prazer momentâneo a capacidade, em veracidade,
De todo dia em amor e desejo possuir seus beijos.

Paixão e amor enredando a beleza das cores,
Deslumbrante vê-las flutuando
Num ensaio berrante, reinando
Sem tristeza e sem dor.

A loucura de unir paixão e amor
É saber que como a chuva, sempre volta ligeira,
Molha e seca, faz grão brotar na terra...

A semente da mistura, que principiou da aventura,
Um amor de fidelidade, Paixão que arde.
Um Amor de verdade, Paixão outra metade.

Completa união,
União que completa,
Dois universos

Uma união
Mais do que bela
Paixão amando ela.

sábado, 26 de novembro de 2011

Ilusões ou Sonhos

Em estado de choque
Aquele rapaz 
Adentra uma sala
Bem arrumada

Nada dizem 
Talvez ele não possa ouvir
Quem sabe começam 
Discutir problemas resolvidos

Mal resolvidos 
Não se resolve 
Foge com um grito
Permaneça vivo

Alguém quer sorriso 
Mas como 
Se a tristeza está a mesa
E todos se comovem 

A beleza do encanto 
Antagônico
Que não encanta
Somente devasta 

Ah veja só quanta 
Pluma os arrasta
Nada é fraca
A não ser se mata

Ascende uma luz
Tenta não ser inata 
Revolta que não passa
Juras invalidas
   

Sem Reticencias, Entreguei-me!

Sem Reticencias, Entreguei-me!


Para ser encharcado em sua saliva, gotas da essência que invade-me.
Para perder-me em seu colo abrigo, fazer uma morada, nosso ninho.
Para lhe dar todo prazer, que puder absorver.
Para deixar meus beijos, sempre guardados em sua boca, que boca.
Para penetrar sua pele, com todo enlevo que a tenho.
Para lhe entregar alguns segredos, os melhores, você os merece.


Quantas vezes quiser,
Seja lá pelo que for! 


Porque sou teu e tu és minha!
Porque a urgência em emergência, é reciproca!
Porque minh'alma és detida a sua, mesmo que a distância seja absurda.
Porque devemos nos entregar, sem limites e justos um ao outro.
Porque ao seu lado, para sempre quero estar e nossos medos e receios juntos vamos enfrentar.


Aos seus ouvidos como um lobo uivante vou lhe excitar.
Entregar-me ao prazer sem pressa deliciar-me, 
Desde sua boca ao seus joelhos e ante-coxas em línguas molhar-te.


Porque já suspiro em pensar estar ao meio de ti e em teu corpo sedento me embriagar.
Porque, o que você disse, eu só quero duplicar e multiplicar. 
Porque minha presença em ti agora está mais que firmada!
Para o melhor de nós dois juntinhos vivenciar.

  

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vinte e Nove

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)

Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.

Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)

Renato Russo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Amarra

 
Tantas pessoas deixam de ser grandes, 
Querendo ser ou achando-se melhores. 
Sem um pingo de humildade, 
Destroem amizades. 

Tantos já foram queridos, 
Mas hoje muitos duvidam.
E incluo-me nisso!

De um lado ou outro
Erros existem... 
Quem sempre estará errado?

E não me venham falar 
De um Deus! 
Esse é tão puro quanto 
Vocês! 

Sem dar caras,
É quem julga
É quem puni 
É quem vence

Nunca perde nada!

Foram vós mesmos 
Que o criaram. 
E se criam a partir 
Do que inventaram...

Serdes plausíveis
Quando em suas mentes
Passar:
"Sou melhor! 

Mais inteligente experiente,...”

 

domingo, 20 de novembro de 2011

Estupidez

Estupidez a minha

Acreditar que existe esperança.

Acreditar que quem espera

Sempre alcança.



Acreditei e ainda tentei convencer

A outros de que pudessem também

Acreditar no que não devemos.



Besteira esperar,

Perca de tempo acreditar

Que um dia pessoa amada

Possa lhe trazer sorriso de volta.



Não volta,

Mesmo que lhe diga talvez,

Duas palavras depois da duvida

Volta a ser a negação.



Que estupidez!

Maior ainda é daquela querer

E temer

Implantar a duvida no coração

E correr...



Que estupidez! 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quando se tens inspiração...


Quando se tens aspiração... 
Logo respiras,
Quando se tens suor...
Logo transpiras,

Quando se tens inspiração...

Transborda meu coração de alegria
Ao pensar em possuí-la, 
Toda solta em meus braços
Descompassar seus atos, 
Retê-la em mim.

Não quero atuar e ser um fracasso
Vou fazer ao máximo,
Dar tudo de mim,
Entregar-me a você sem fim.

Quero nada mais que tudo,
Quero-lhe tirar os mais longos
Lábios a lábios, anestesiar! 
Agora você vai sentir!

Vem! Se solta em meus braços,
Mulher de minha vida!
Se entregas, entrelaças em mim!
Pois te quero, Você toda assim! 

domingo, 13 de novembro de 2011

Irei Conquistá-la!

Irei conquistá-la!



Não sei onde estou

Que ao brilho das alcovas

Perco-me do mundo

Pra um segundo te olhar.



Sua pele morena clara

Vejo beleza rara entonar,

Ao sentimento puro do poeta

Passo a noite a lhe buscar.



Em meio de minhas palavras vis,

Quero sua presença açoitar.

Nessa noite terrível

É seu perfume que me salva.



Não que eu estejas perdido,

Mas em suas mãos vem me guiar.

Seu amor mais que sublime,

Irei conquistar!

Não Reclama

Não Reclama




Somente o amor emana

Nossas chamas.

Quero-te comigo,

Não reclama!



Quero seu carinho,

Você debatendo minhas opiniões,

Sem medo...



Vamos ao berço espelhar

Nossos desejos,

Enrolar boca a boca

Entre beijos

Afeiçoar nosso coração.

Mulheres

As Mulheres Não são Diferentes

Esperam mais que o necessário,
Mistura o que acham
Com o que não
Condiz com a verdade.

Por mais que saibam,
Se confundem
Com meias palavras
E inteiras fazem um carnaval.


Temporal?
Possuídas?
Maquiavélicas?

Tempestades descontroladas!
Destroem navios
Deixam-nos náufragos,
Parece não se importar...

Mas fingem,
Até acreditam
No que preferem acreditar.

Nunca confiam nos homens,
Por mais que passem
Toda segurança,

Por pequenos ou inexistentes
Erros que não nos deixam saber,
Afirmam que
Todo homem é igual...

Afinal as mulheres são diferentes
Ou somos todos iguais?

Homem e Mulher
Duas partes da chave
Que separadas
Não abrem portas!

Onde uma parte está
A outra tem de estar.
Cada um, um lado
Uma balança equilibrada.
Onde a beleza do sorriso
Faz germinar filhos.
Homens e Mulheres
Do futuro,
Frutos de nossos DNA's.

Homens


‎"Se você acha que ama duas pessoas ao mesmo tempo, escolha a segunda. Porque se você realmente amasse a primeira, não teria uma segunda opção."

Johnny Depp

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Declaração e Confissão

Declaro, sem ao certo estar claro,
Que quando escrevo não permito-me
Ler o que já fora por mim rabiscado.
Isso é, não me permitia. 

Resolvi passar a vista nos riscos,
E pra meu desespero, percebo tantos erros.
Não sei encarar o que escrevo,
Por tantas vezes, sinto medo.

Não gosto de ler o que risquei,
Passo a pensar nos milhares de entendimentos,
Traços horríveis se compreenderem errado.

Não consigo conter-me ao ler os transcendentais,
Nem acredito que poder tem a mente,
Para figurar surtos em obscuridade.

O que a mente cria e o homem não separa, 
Não se da conta de expressões erradas...
Não sei afirmar como cheguei a certas palavras,
Mas sei que o sentido é de paz.

Prefiro encarar como um filme de terror, 
Um exorcismo de minh'alma.

Sei que o corpo padece,
A alma estás amargurada.
O inicio da vida é tratado 
Como cego e quando abre os olhos, 
É tratado como nada.

O fim é sempre certo 
Pra quem não quer nada.
E quem dirá que o fim 
Não é o recomeço da caminhada.

Andando sempre em círculos, 
Sem pensar em nada, ninguém fica.
Vamos juntos encarar nossas batalhas.
Sem medo, com força de vontade
E em paz!

 



 
   

Decisões Incertas



Já decidimos não se importar com outras palavras,

Já decidimos negar batalha, o erro é inevitável.

A parada no tempo e a cara no chão, por vezes,

São necessárias medidas drásticas restabelecer.




A inda e vinda dos sujeitos nas vilas sinistras,

Ao acaso, não são qualquer viajem.

Invasão dos conceitos resguardados,

Explode na frente dos alvejados.




O entender de sinas em sinais

Vai além da metáfora.

Interpreta formas e formas,

Com sua certeza incerta.




Abraços de todos em todos,

Não mata casa.

Acende luzes para indescritíveis,

Verdades.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Face Escondida

Compulsivo excessivo ao extremo
Força raça percepção
Em tempo acorda pra ver a própria vida
Que pé que está já não sabia mais o que existia


Vida sempre mal resolvida
Quando não tardas
Chega repentina de serpentina


Clarear fácil
Na face sempre suave escondia
Cetim era palavra bonita a chamar


Atenção quem queria
Que de tanto querer
Dava o que quer a outro ser
Por dadiva divina


Ninguém é tão nobre assim
Dar de presente por entender
Que tudo é livre
Nada é melhor
Tudo aflige


Se engoliu e enojou na obsessão exclusiva
Já não sentia parte do que cabia
Transbordou nas águas límpidas


Quanta virada da vida que testa todos
Contando todos exemplos que existia
Cheque-mate ao gaiteiro que nem sabia 


Não se entregou, mas entregaria
Se não falha
Enreda libra

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Jim escolheu intensidade à longevidade, o dever ser, como disse Nietzsche, "aquele que não nega", que não diz não, que se atreve a criar a si mesmo."

http://jimmorrisonpoeta.blogspot.com/2011/02/jim-morrison-como-reencarnacao-de_13.html 

Excitante Desejo

Ao amor que flui
Voou com o vento
Que o amor
Não se foi

Amor em vendaval
Tempestade magistral
Entre figuras vira-se
Lados A e B qual é você?

Qual lado do amor se esconder
Amor, paixão, loucura, duvida e medo
Quais nossos mais intensos desejos?
Despejo

Quero beijos que nunca tive
Não importa se os mesmo
Mas quero com desejo
Lamber ao bico dos seios

Dedos que excitam o molhar
Veraneio
Devaneios
Intrínseco ao fundo peito

Quero abraço
Quero braços
Quero beijos
Quero Dedos

Minhas mãos cobertas
Meus shorts aberto
Meu corpo sedento
Explosão sem conter

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E o Vaso?

Em desespero
Perco sono
Perco fome
Perco-me

Cada segundo de leitura
São dias de agonia
Anos de uma vida
Onde concentração esvaísse

Somente sua face marcada
Em minha memoria
Tenho vista, sem vê-la
Orvalho escorria

Aflito ao sonho que partira
Meu coração exprimido
Solto no peito vigia
Noite e dia lua cheia

Vazia

Cada dia sem você

Não é dia!
Não é noite!
Não é sol
Não é lua!

Tudo a minha
Frente padecia
Flor sem sede
Murcha na mira

Seu vaso está cheio
Completo
Transbordo

Vazio

Até Quando

Até quando vai ser assim?
Eu longe de mim
Até quando vai ser
Eu sem meu domínio

Até quando vai ser Assim?
Eu longe do que nunca possui
Até quando vai ser
Eu Sempre vazio

Até quando vai ser assim?
Eu longe da verdade
Até quando vai ser
Eu sondando a mentira

Vivendo a ilusão
Do que nem em sonho
Adormecido entreguei
A mim

Fraco em fracasso
Desistindo do eu
Que eu habitava
Aqui

Carne de derrota transpira
Ódio contra o que tentei
Mas não exigi
Perdendo me perdi

Por onde eu andava naveguei
Procurando socorro
Mas o inferno Se apossou
Enfim

Fiquei assim...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pra Puta que Pariu com "Deus"

Todos gostam de falar "coisas" bonitinhas
Que tem intuito de agradar a quem gosta dessas porcarias
E se engrandece por uma droga de "Deus" que não sabe quem é

Nunca viu e nunca irá ver!

Ai daquele que a favor desse mesmo "Deus" diz que o viu em verdade
Que sejas amaldiçoado por toda sua maldita vida aqui e onde for
Que lhe enfie esse "Deus" no meio de seu nariz

Se achas tão bom
Se achas tão
Onipresente Onipotente
Que agora pouco tão bom
Ali atrás tão ruim

Quem é esse "Deus" por quem tu morres?
Aceitara a entrada de qualquer um ao "Paraíso"?
Que piada com nossas vidas!!!
Quer inventar um paraíso pra você depois da morte

Só me resta rir dessa palhaçada
E ficar de boca calada por ser chamado de criança
Foda-se "Deus" da puta que pariu!!!
Com todos que você quiser
Se esse que agora chama demônio lhe incomoda

Mate-o!

Ah esqueço que seu "Deus" não lhe permite
Mas lhe permite causar guerras e mortes com os abandonados do rio
Esse grande Senhor dos Senhores
Rei dos Reis
Por que não vai pra puta que pariu???!!!

Não tenho "Deus"
Não tenho "Diabo"
Que engraçado, os dois com D

Quer saber D de "Dois" safados!!!
"Dois"
Quem dirá que esses denominados não se tratam de um só?!

Ser tão semelhante a ele diz ser nós

Já duvido de vós que diz isso com peito cheio de razão

Só quem acredita em "Deus" vai pro céu

Foda-se a merda do céu

Quem disse que quero alguma merda?

Nunca quis nem estar aqui...

Quando foi que eu pedi?






01/10/2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quem é Você, Quem Sou Eu?

Não é preciso muito
Pra dizerem que sou louco
Não importo-me com isso
Mas medo sinto

Pessoas que julgam
Por aparência
Por um título
Por apenas uma crença

Condenam-me com cem tensas
Expulsam-me do seu céu
Por me dizer o inferno
Fazem de mim demônio

Anjo negro de seus pensamentos
O que não é bem assim
Mas também não nego
Fato poder ser

Quem vai saber
Quem vai me dizer
Quem é você
Quem sou eu

Não estamos certos
Não estamos errados
Totalmente de nada

Logo Estaremos Bem?

Gritando e chorando
Não me calei por um instante
Só pensei em mim
Como sempre egoísta

Isso não é cena
Desespero aumenta
Queria ouvir você
Nesse momento

Suas musicas
Fazem-me tão bem
Lembra-me o abraço
Apertado em você

Que sutileza nada
Agressiva
Mulher de fibra
Peito de aço

A mais linda
A única Deusa
Me da vida
E sinto mais forte

Cadê você
Que não me liga
Ao menos pra dizer
Está tudo bem

Quando passar
Estaremos bem

Tudo Bem Assim

Exclui da minha vida
Não por querer
Mas por bem querer
Você sorrindo

Eu não consigo
É incrível
Você foi embora
Não vi

Não fui ao fim
Você sim
Não me disse nada
Nem na chegada

Agora vou fugir
Você não me verás
Mais assim
Já cai

Inevitável

Não sei o que faço
Se permanece deitado
Logo levanto-me

Se escrevo uma linha
Berro a dor de um livro
Que não existia

Negativa das escolhas
Nada possui
Não é unica palavra

Ouvida e pronunciada
Tanto faz
É por ai que não vai

Sempre vai
Para algum lugar
Haverá de ir

Tentar consertar
Algumas mascaras
Irão cair

Se levantar com a cicatriz
Outras de algum modo
Irão persistir

Se for impossível
Ninguém irá
Desistir

Amanhã Quem Sabe Outro Dia

Só por hoje vou falar tudo que quiser ouvir
Só por hoje vou falar tudo que quiser falar
Que é pra ficar gravado na alma
O quanto odeio amar

E quando desse sentimento livrar
Não mais quero o achar dessa forma
Que avassala
Sem perguntar vai se embora

Perto de mim você mora
Já me conhece como poucos
Se mando embora
Fica mais um pouco

Não aguento isso assim
Quem sabe essa malária
Ainda me mata
E vou te ver na linda alvorada

Pergunto olhando para o teto
Porque tem que ser assim
Tudo longe de mim
 

Amor ou Ilusão

O que faço
Se viro logo
Quero de ti
Abraço

Com laços
Enrolados
Nós dois
Em um

Amor comum
Simples da gente
Que quer felicidade
Sem pesar cabeça

Rolando em esteiras
Vem puxada pelas
Mãos e pernas
Em minha direção

A que sujeito rude
Que não se cansa
De ver esperança
Onde não há

Que triste sorte
Seu coração
Ser tão forte
Se esquece logo

Então fala razão
Que deixa-me
Com cara no chão
Foi amor ou ilusão

sábado, 24 de setembro de 2011

AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH

Eternizada

Não é possível conceber
O porquê
Mas sumir de você

Não vou correr
Não vou esconder
Não vou lhe dizer

Ontem você era
Impossível
Hoje torno-me invisível

Pra ficar gravado até aqui
O que fiz comigo
Sonhando de cabeça em livro

Apenas histórias passadas
Que agora me gritão
Eu eternizo...

Lembro-me que preciso
Sem Ár
Padeço
Não vivo

Aos Amigos em Lembranças


Meu carinho, Mas quanto mais
Eu tentava Mas me fartava
Na angustia De ser forçada
Minhas palavras

De não demonstrar A verdade
Que agora entrego De um simples
Momento Onde a lembrança
Trouxe-me Você correndo

E eu

Escrevendo Pra lhe dizer
Que peço perdão Pois estou
Devendo carinho A todos meus

Amigos

E ainda dizer Que sinto
Saudades daqueles Tempos
Onde a Felicidade nos abraçava
Dentro de uma sala...

Que meu coração criará
Dentro de mim um abrigo
Para que todos sempre
Permaneçam comigo

Amigas (o) queridas (o)


Em especial dedico 
A cara Amiga Marti 
Que a Todos nos faz sorrir 
Empolgando-nos 
O Defender da Vida


Assim defendo
Sua bela Pessoa de existir 
Cativando com todo carinho
Que estejas alcance retribuir

Desejo de muita felicidades
Para todos e todas
Suas familias



Revogação dos Direitos

Solitários caminham entre
Florestas de maravilhas,
Contemplando a criação
Que tem duvidas sobre

Procedência...

Queima na fogueira
Das trevas que gera
Em ventre sagrado
Concebendo a luz

Negras, porém...
Boas ou más?

Quem à de duvidar?

Qual propósito está
Em linhas longínquas 
De lógicas, sem contestar
Criação negra pra escapar

Fardo pesado é a culpa
Que não admite quanto 
É capaz de tantos feitos,
Não vou revogar.

A sabedoria plana prevê
Distúrbios diversos,
Longa capacidade 
Em aprender...

Nada é limitado,
Tudo se ultrapassa,
De onde vem a desdita?
Escondida dentro do centro...

Imperfeito,
Com tudo grato.   

A evolução é constante
Olhe em sua câmera lenta,
Perceba o quanto ainda floresce...

Passos são dados constantemente
A divindade de sua concepção 
É ainda maioral do que julga.
Pena é não se dar conta.

Não é de nossa conta 
Se, fechas os braços,
Fizemos do mundo
Laboratório 

De ratos... 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sonho e Pesadelo

Nada é...
Nada foi...
Sem significância,
É para você o amor.

Insinua, culpa a todos
E todos tem a culpa,
Sem a ter, já que és
Do modo que pensas.

Não quero causar todas duvidas,
Sou causador em partes, pois,
Em partes, você já sabe o que é...

Assim tão logo eu pensava...

Não esperava dos contratos assinados
Ter que rasga-los e fazer não existir.
O sonho é meu, só eu posso me iludir.

Mas também sei quando é amar,
Sem saber completo, porque nada sei.
Até pensei que você o soubesse,
Talvez até se eu o dissesse,

Que honra eu teria?

Alçado em meu cala bolço
Sofro em dobro, por não desistir.
Luta incessante, que move-me
A viver.

Sem essa presença eu posso viver?

sábado, 17 de setembro de 2011

O Dr. e o Povo

As vezes me deparo
Com tanta negação
E nem me dou conta
Que vêm todas d'mim

Querendo descobrir
Como posso falar sim
Se a todo tempo o não
Está presente

A minha negação
Não faz estação
Mas derruba minha
Morada amiga

Alguns momentos de alegria
Agora quase artificial segurada
Por novela da vida corriqueira
Um salto a beira... Colapso

Nosso grito já não é o mesmo
E vemos nos servindo de veneno
Reproduzindo sem enganos o valor
De cada artimanha em manga

Engrandecendo a cada dia a sede
Da necessidade reluzente sem dor
Em flor se vê a leveza rara da paz
A conjugação da calma em alma

Aquela sobriedade adquirida
Somente nos confortáveis seios
Que a figura veio a entonar
Em valsa de seu jeito

Conduzindo todos ao som
Melódico de desespero
Convertendo letras
Em ardor

Amar Vil



Palavras de sentimentos

Mesmo que significativas

Não são validas

Trazem incertezas



Descartas na mesa

O que convêm

Sem asneiras

E as beiras



Se segura na saia

Escaldante

Toda envolvente

Estimulante



Olhos carnívoros

Sedentos de amor

Quer lhe despir

Seduzi-la com encanto



Amar sem prantos

Amar como tantos

Amar sem "santos"

Amar como amamos

Não Contextualiza

Como amamos?

Existem sem planos
Viver um amor sem
Enganos amamos
Inocente

A felicidade um
Depende duas
Sem perdões
Com mascaras

Não é um circo
Mas meu coração
Palpita cego cativado
Em emoção perante

Quadro

Na parede que marca
Saída para um voo
Insólito de sonhos
Possíveis

Nenhuma palavra
Contextualiza

Já Não Me Permito

Já não me permito
Dizer qualquer palavra
Qualquer verdade
Qualquer 'mentira"

Estou cansado de aceitar
Hipocrisia que me persegue
Não saber o que fazer
A cada novo momento

O que fazer de mim

Lutando como tanta gente
Tantos tentam não entendem
Tanto sabem sentem
A mente cria o bem

Cria o mau também

Não é diferente pra mim
Muito menos pra você
Que olha da TV o que não
Deveria aprender

Violência e insolência

Criada por nossa própria
Sociedade
Anti social eu que não me
Dou com vizinhos

Mas engano a mim mesmo
Escondendo aquele menino
Tão "puro" e "meigo"
E não confunda olhos alheio

Todos tem os seus preceitos
Princípios construídos
De seus alimentos filtrados
No tempo

E no mesmo corrompido
Tudo escarnece
Torna-se meramente
Borra

Direito Algum

Anda na mão da contra mão
Não sabe pra onde vai
Caminha inverno
Hoje tem cara de verão

Não tem horas
Não tem coração
Gelado é o inverno
D'outra estação

Cumpriu ao acaso certo
Esperava uma reação
De nada nunca valeu
Seu inverno quente

Em um coração

Amargurado na primeira
Impressão
Infestado de objeções
Sem direito a decisões

Cada ato um passo
Uma imputação 
Sem perdão, salvação
Por si só condenação

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

As Flores do Mal

MADRIGAL TRISTE

I

Que me importa que saibas tanto?

Sê bela e taciturna! As dores

À face emprestam certo encanto,

Como à campina o rio em pranto;

A tempestade apraz às flores.

Eu te amo mais quando a alegria

Te foge ao rosto acabrunhado;

Quando a alma tens em agonia,

Quando o presente em ti desfia

A hedionda nuvem do passado.

Eu te amo quando em teu olhar

O pranto escorre como sangue;

Ou quando, a mão a te embalar,

A tua angústia ouço aflorar

Como um espasmo quase exangue.

Aspiro, volúpia divina,

Hino profundo e delicioso!

A dor que o teu seio lancina

E que, quando o olhar te ilumina,

Teu coração enche de gozo!



II

Sei que o peito, que palpita

À sombra de amores passados,

Qual uma forja ainda crepita,

E que a garganta enfim te habita

Algo do orgulho dos danados;

Mas enquanto, amor, no que sonhas

Do inferno a imagem não for dada

E dessas visões tão medonhas,

Em meio a gládios e peçonhas,

De pólvora e ferro animada.

Sempre de todos te escondendo,

Denunciando em tudo a desgraça

E à hora fatal estremecendo,

Não houveres sentido o horrendo

Aperto do asco que te abraça,

Não poderás, rainha e escrava,

Que apenas me amas com pavor,

Nos abismos que a noite escava,

Dizer-me, a voz trêmula e cava:

"Sou tua igual, ó meu Senhor!"



                             Charles Baudelaire